No dia 6 de abril de 1938, a CNT entrava de novo no Governo republicano espanhol. Segundo Blanco González era nomeado Ministro de Instrução Pública e Sanidade em substituição ao comunista Jesús Hernández. Pela primeira vez, os libertários se encontravam em um ministério que respondia plenamente a uma das chaves para a construção da utopia revolucionária: o ensino. Este havia sido desde o início do anarquismo ibérico uma das metas mais queridas e perseguidas pelos que se i dentificavam com a ideologia revolucionária. Enquanto a frente do Ebro sangrava, e a anunciada ofensiva que a partir de Extremadura provocaria uma aguardada saída à República, isolada do reconhecimento da França, sem a ajuda da Gran Bretanha e já nem com o apoio da União Soviética, contemplava um desanimador e injustificado abandono das democracias ocidentais, a República se rompia em milhares de pedaços que não tardariam em buscar as fronteiras, os barcos e o exílio ou, para a vergonha da humanidade, a tortura, a morte, o presídio.
O pensamento pedagógico encarnado na riqueza das abordagens de uma escola libertária entre 1936-1939 não deve nos fazer esquecer que constitui o fruto de uma crise social, de um sentido revolucionário caracterizado pelo compromisso transformador, compreensivo, solidário e criador.
Propuestas educativas del movimiento libertario en Madrid durante la Guerra Civil: el Sindicato de Enseñanza de Madrid de la CNT (1937-39)
Miguel Ángel Martínez Martínez
Fundación Salvador Seguí Ediciones
300 páginas. Abril 2016
15,00€
Tradução > PF
agência de notícias anarquistas-ana
Quando a chuva pára
Por uma fresta nas nuvens
Surge a lua cheia.
Paulo Franchetti
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!