Há um ano, a imagem de uma criança síria de três anos morta em uma praia na Turquia após tentar atravessar o mar Mediterrâneo para chegar à Europa gerou indignação e chamou atenção para o drama das crianças refugiadas.
Desde a morte de Alan Kurdi, 423 menores de idade morreram tentando atravessar o Mediterrâneo, de acordo com a ONG Save the Children.
No total, quatro mil pessoas morreram no último ano tentando chegar à Europa por essa via -uma média de 11 pessoas por dia-, segundo dados da Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
A Europa passa pela pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2015, mais de 96 mil crianças desacompanhadas pediram asilo na União Europeia, cerca de quatro vezes mais que em 2014, segundo o Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo.
Em janeiro, o serviço de inteligência da Europol (polícia europeia) afirmou que 10 mil crianças refugiadas desacompanhadas desapareceram após chegarem à Europa, e que podem ter se tornado presas de grupos de tráfico.
Na quarta (31), o pai do menino Alan Kurdi lamentou que a situação dos refugiados que tentam atravessar o mar não tenha mudado.
“Depois da morte da minha família, os políticos disseram: ‘Nunca mais'”, disse Abdullah Kurdi, 41, em entrevista ao jornal alemão “Bild”. Além de Alan, ele perdeu a mulher Rehab, 35, e o filho mais velho Galip, 5, afogados na costa turca depois do naufrágio de sua embarcação.
“Mas o que acontece agora? As mortes continuam e ninguém faz nada”, completou ele, cuja família está enterrada em Kobani, cidade síria próxima da fronteira com a Turquia.
“O horror na Síria tem que terminar. As tragédias do exílio também”, completou. Morando atualmente em Erbil, no Curdistão iraquiano, o pai de Alan e Galip sente que está mais seguro do que antes, mas “para fazer o que?”, questiona.
Ele não lamenta, no entanto, a divulgação da foto do filho mais novo, por considerar que “uma coisa assim deve ser mostrada para que as pessoas vejam claramente o que acontece”.
Fonte: agências de notícias
agência de notícias anarquistas-ana
Seus cachos de seda
são borboletas douradas
brincando na brisa.
Humberto del Maestro
Perfeito....
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!