A p r e s e n t a ç ã o
O que ficou em nossa memória da Guerra da Espanha entre 1936 e 1939?
• Um slogan sempre atual: No Pasaran (Não passarão)!
• A foto registrada por Robert Capa de um militante das Juventudes Libertárias cravado por balas franquistas
• O quadro Guernica
• Enfim, um, ou até mesmo, dez cartazes… Sempre os mesmos.
No entanto, em menos de três anos, mais de dois mil cartazes foram editados e colados em Barcelona, Madri, Málaga, Valencia, Bilbao e por todo lugar no mundo. Milhões de protestos em muros denunciando os crimes fascistas ou valorizando a obra social e cultural de um povo que se baseia tanto nos livros quanto nas armas para massacrar o fascismo.
Para compreender a situação social de um bairro ou de uma cidade, basta olhar o que contam seus muros. O que nos contam então os muros das cidades da Espanha entre 1936 e 1939? Os valores humanos dos artistas gráficos que conceberam esses cartazes? As aspirações sociais do povo que os cola ou que os lê? Ou mesmo a maneira com que os financiadores consideram as pessoas a que eles se endereçam?
Esses cartazes são frequentemente desconhecidos. Eles merecem ser reabilitados, bem como aqueles (e aquelas) que os conceberam. Eles “contam” tão bem quanto os livros, as fotos ou os filmes a luta do povo espanhol pela Liberdade e Igualdade.
Após ter editado dois livros sobre o assunto, propomos avançar, descobrir mais, em suma, acolher o conjunto de aspectos da produção gráfica desse período, descobrir quem eram aqueles e aquelas que os desenharam ou ainda propor análises e comentários sobre esses assuntos agora indispensáveis à compreensão desse período.
Chloé, Linda, Ramon, Wally
“Uma causa sem imagem é não somente uma causa desconhecida, mas é desde já uma causa perdida.” – Rober Capa
“Um cartaz é um grito colado sobre o muro. Aparentemente silencioso, seu território não é aquele do som, mas aquele do visual.” Josep Renau (citação também atribuída a Manuel Monléon)
Mais infos, cartazes: affiches-combattants-liberte.org
Tradução > Ana Rosa Rosa
agência de notícias anarquistas-ana
a sombra da nespereira
mergulha
na frescura do poço
Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!