[O roteiro conta a trágica história da militante anarquista ítalo-argentina que se suicidou depois de ser condenada injustamente por um atentado. A interpretação é da atriz Luli Riera.]
Desde sexta-feira (23/09), a atriz Luli Riera está na Casa de la Cultura de Junín (na província de Buenos Aires) com a peça “Filtrada” que revê a vida e a trágica morte da jovem anarquista María Soledad Rosas.
De acordo com o centro cultural, a representação acontecerá na quinta-feira à tarde e na sexta-feira pela manhã para as escolas locais, antes que aconteça a sessão aberta para o público em geral, no começo do fim de semana.
“Convocamos a todos para desfrutar de uma sessão de qualidade na sexta. É uma oportunidade para ver uma peça de alto nível, com uma grande atriz como é Luli Riera. O fato de poder trazer essa peça de Buenos Aires até Junín é realmente um orgulho”, contou Clara Bozzano, da Casa de la Cultura, em uma entrevista a TeleJunín.
Segundo adiantou Bozzano, o roteiro da peça está baseado nas cartas que a jovem escreveu na Itália, onde chegou através do financiamento dos pais para seus estudos em hotelaria.
Rosas, nacida em 1974, chegou ao velho continente em 1997 e, enquanto buscava um lugar para dormir, encontrou por casualidade “El Asilo”, um edifício ocupado por anarquistas.
“Seu espírito era rebelde e suas ideias contestadoras”, recordou Bozzano. E adicionou: “quando descobriu aquele movimento combativo, se sentiu deslumbrada e não demorou em unir-se a ele”.
Durante seu tempo de militância conheceu seu namorado Edoardo Massari e juntos foram condenados por una série de atentados contra trens de alta velocidade que haviam acontecido antes que Rosas houvesse chegado na Itália.
Privados da sua liberdade, ambos se suicidaram em Turim, em 1998. “É uma história de luta, de amor e de injustiça, que merece ser conhecida. Sobretudo porque é interpretada por uma talentosíssima atriz e dirigida por Vanesa Anderson de Fynh”, ressaltou Bozzano.
Tradução > Kysy Fischer
agência de notícias anarquistas-ana
Luz do luar –
As águas brilhando
no véu da cachoeira!
Bruno Mateus da Silva Castanheira – 10 anos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!