No último 24 e 25 de setembro, aconteceu em Alicante o Encontro Estatal de Mulheres da CGT que, como vem sendo de forma habitual, a Secretaria da Mulher convoca duas vezes por ano.
Com uma alta participação, todos os pontos que foram levados ali puderam ser desenvolvidos, chegando a propostas concretas e a acordos que serão colocados em prática em breve, imprescindíveis para o 25N e a campanha da RAE.
Também foram tratados os meios de comunicação internos que dispomos para trasladar nosso trabalho, como é o “Eje Violeta” e o “Eje Cultural” em Addenda, considerando-os como espaços de expressão e ferramenta que estão sendo fundamentais; assim como colocar em marcha a realização da campanha da RAE no que ao dicionário respeita, através de outro meio como RNtv, também disponível.
Mas se esta jornada de trabalho teve um sentido particular, foi pela extrema preocupação com a cicatriz que atravessa toda a sociedade, que de forma ancestral arrastamos como um fardo: a violência machista. O tema levou o maior tempo e debate, pois a análise é imprescindível e o número de mulheres assassinadas a exige. Não há nenhuma dúvida que todos os esforços que dedicamos a ele nunca serão suficientes, pela complexidade e diversidade do problema que enfrentamos e porque os meios institucionais que s& atilde;o colocados para sua erradicação são claramente precários e ineficazes. Por isto, para o 25N, foram apresentadas diferentes ideias para o cartaz e slogans. Todos eles pareciam-nos frouxos quando comparados à mensagem que pretendíamos transmitir. No final, foi acordado o seguinte: Agressores Responsáveis-Sociedade Cúmplice. Visibilizem-o! Também foi aprovado o texto para o manifesto.
Para o ano que vem está previsto, segundo informou Paula Ruiz, Secretária da Mulher, algumas jornadas que serão realizadas em Madri em comemoração do congresso fundacional das “Mujeres Libres”, coincidindo com o 80º aniversário.
O encontro contou com a participação dos pais de uma companheira de Valência para colocar de manifesto o drama crepitante e o sofrimento que se produz em muitas mulheres, no momento da separação quando há filhos por meio, devido à custódia compartilhada.
Tal encontro foi duplamente enriquecido pela visita que foi realizada à Sede Universitária de Alicante, para ver a exposição que ali se apresentava sobre a história do feminismo, com textos e fotografias que ilustram o que se supõe ser as primeiras lutas das mulheres pela igualdade. Foi uma visita guiada onde tivemos o privilégio de contar com a coordenadora da exposição, Elena Simón, que nos dedicou seu tempo e muita paixão para nos introduzir nessa heroica parte da história.
Não poderia acabar esta nota informativa sem dizer que este encontro de mulheres foi muito mais que um encontro. As companheiras, mães e trabalhadoras que se deslocaram a Alicante para compartilhar e debater em um fim de semana, fizeram um esforço que supõe um ato de compromisso e generosidade que as honra, como também honra a CGT. O trabalho das alicantinas anfitriãs, que dedicaram sua atenção para a preparação, de forma que em tal encontro se dessem as condições ótimas para o bom funcionamento, também indica um valor adicionado, pois tudo caminhou em um clima de cordialidade, debate, análise e propostas construtivas e, sobretudo, com muita sororidade.
Puri Eisman
Fonte: http://rojoynegro.info/articulo/eje-violeta/mucho-m%C3%A1s-un-encuentro#.V-zEw8Zh0oE.facebook
Tradução > PF
agência de notícias anarquistas-ana
Cai a pedra n’água
partindo o espelho do rio:
as nuvens se esvaem.
Ronaldo Bomfim
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…