No primeiro semestre de 1870, o governo imperial de Napoleão III é derrotado na Guerra Franco-Prussiana. Enquanto Paris se via sitiada pelas tropas ocupantes e as forças republicanas locais pressionavam por supremacia política, um movimento revolucionário ia se fortalecendo na colina de Montmartre. Estava por consolidar-se a Comuna de Paris, um período de autogestão que durante apenas dois meses tocou o céu da utopia anarquista.
Hoje heroína do povo francês, a educadora, poetisa e oradora Louise Michel, a chamada Virgem Vermelha, lutou na primeira fileira durante aquela época tão turbulenta e repressiva que foi a segunda metade do século XIX. Seus ideais eram educação igualitária e laica, matrimônio livre onde o homem não tivesse direito de propriedade sobre a mulher e um trato de igualdade para os oprimidos, os rebeldes e os desavantajados. Após o sucesso de Sally Heathcote. Sufragista, Mary M. Talbot e Bryan Talbot, mestres de um tipo de novela gráfica de rigor histórico que faz memória da extraordinária insurreição, reconstroem nestas páginas a vida e as circunstâncias de uma mulher extraordinária que lutou nas barricadas, liderou um batalhão feminino e chegou a viver deportada em uma colônia penal de Nova Caledônia, sempre fiel ao símbolo da bandeira negra e perseverante em seus ideais feministas.
La Cúpula, Barcelona 2016
136 págs. Rústica cor 22,5×16 cm
ISBN 9788416400447
18.90€
Tradução > PF
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Francisco Ferreira
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!