Primeiro. Saúdo axs companheirxs do Congresso Nacional Indígena (CNI) e axs companheirxs do Exército Zapatista de Liberação Nacional (EZLN). Agradeço enormemente as suas manifestações encaminhadas a esse abraço gigante chamado solidariedade. Para vocês, meu respeito. Obrigado por sua palavra.
Segundo. Convido a reorganizar as forças, através de seguir visibilizando as Rebeldias e as Resistências ao sistema de dominação e ao atual estados de coisas.
Segundo (ponto 2). Declaro publicamente que desde o dia 28 de Setembro do ano em curso, me coloco em greve de fome indefinidamente. Os motivos do anterior são/é principalmente reapropriar-me de minha existência reivindicando:
• Um salve às greves e protestos por parte de prisioneiros nos EUA.
• Um abraço às revoltas em resposta à brutalidade policial contra as comunidades afro-americanas.
• A luta, e também às greves levadas a cabo desde o Reclusório Norte por parte de Abraham Cortés Ávila e Fernando Barcenas. Da mesma forma a luta e greve de fome de Jessie Montaño. Além da luta e jejum de Miguel Peralta Betanzos desde o estado de Oaxaca.
Terceiro. Reafirmo adesão com os princípios éticos propostos na Sexta Declaração da Selva Lacandona.
Por isso comparto: frente à sistematização do terror e, ainda mais, a criminalização de minha pessoa, não tenho medo. Sustento o companheirismo com a Sexta. Saúdo também no mesmo sentido o trabalho da Rede Contra a Repressão e pela Solidariedade.
Nunca mais um México sem nós!
Por todas as liberdades – desde abaixo e à esquerda!
Que a Raiva seja uma só, que sopre o vento, que inicie a tormenta!
Abraços, com carinho…
Fernando Sotelo Zambrano.
Tradução > Caróu
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!