Juventudes Libertárias de Madrid
Diante da convocatória da greve por parte da União dos Estudantes e outras associações de ensino, editamos no formato de panfleto esta breve reflexão. Nos próximos dias, antes da chamada, esperamos distribuí-los pelas diversas escolas e faculdades. Deixamos o link a seguir para imprimir, caso alguém ache útil: Que a desobediência se espalhe¹.
Que a desobediência se espalhe
Morram as greves domesticadas (e a domesticação)
No reino da obediência tudo se repete, tudo se reproduz. O tédio e a rotina na sala de aula, no bairro ou no trabalho se repetem. E neste triste panorama, onde até as ferramentas de luta e ruptura da normalidade, tais como as greves, têm sido domesticadas, a obediência manda sem oposição.
Obediência é a União dos Estudantes e suas greves de um dia, que só servem para justificar seu papel traidor diante da imprensa. Obediência enlatada é o que nos oferecem todas as organizações juvenis e estudantis (mas, sobretudo, velhas) de caráter marxista, esperando poder ocupar o papel da União dos Estudantes. Obediência é lutar pelas cadeias, querendo mudar suas argolas, mas mantendo intacta a sua opressão: isso é lutar pela escola pública, a educação do Estado, a educação da classe empresarial e suas necessidades.
Ataquemos a vida domesticada que empresários, políticos (de qualquer partido) e líderes estudantis nos dão. Passemos por cima de partidos políticos e sindicatos. É hora de atacá-los e varrer todos eles, não para estudar ou trabalhar mais dignamente, mas para varrer a opressão, a desigualdade e o tédio das nossas vidas. Acabemos com a escola, o trabalho e o mundo que precisa dela.
Estendamos a revolta para que aponte diretamente para o Estado e o Capital. Recuperemos a greve como um ponto de ruptura completa e ponto de encontro na luta dos explorados e exploradas, para proclamar o fim da obediência.
Não às greves domesticadas, nem à domesticação!
Fim da obediência!
[1] https://juventudeslibertariasmadrid.files.wordpress.com/2016/10/que-cunda-la-desobediencia.pdf
agência de notícias anarquistas-ana
Milhares de filhotes
Na maré de primavera
—Também borboletas!
Sonia Regina Rocha Rodrigues
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!