A seguir, a chamada do grupo anarquista de Patras Disinios Ippos (Corcel Indomável) para uma concentração em solidariedade com os processados da okupa Maragopulio, detidos pelas forças repressivas do Regime durante a sua expulsão, em 5 de agosto de 2013. O título do texto em grego é “As okupas são parte das lutas sociais e de classe”.
Em 5 de agosto de 2013, uma segunda-feira, o Estado despejou três okupas em Patras: A histórica okupa de Parártima, localizada no centro da cidade, que está intimamente associada com as lutas sociais e de classe da sociedade local desde novembro de 1973, e tem sido ponto de referência para milhares de pessoas que resistem e se rebelam diacronicamente, a okupa Maragopulio e a okupa N. Gyzi, 33, local autogestionado da Escola Técnica de Patras.
Na okupa de Maragopulio foram detidos cinco companheiros e companheiras, acusados de perturbação da ordem pública, de provocar danos, e de violar a lei sobre posse de armas e uso de eletricidade de maneira irregular. O julgamento dos cinco será na terça-feira, 25 de outubro, no tribunal de Patras. Esta oper ação constitui o ponto mais elevado da ofensiva repressiva do Estado contra as pessoas lutadoras de Patras, e está integrada ao planejamento repressivo nacional contra os espaços de resistência e de luta, materializado em várias cidades nos últimos anos.
O objetivo foi dar um golpe decisivo contra as estruturas do movimento contestatário, e exterminar a nível material e moral o movimento anarquista e antiautoritário, que tem protagonizado nos últimos anos a resistência social e de classe contra o regime de escravidão e de indigência imposto pelo Estado e os patrões, em colaboração com as instituições antissociais internacionais (FMI, UE, BCE). Em um período de recrudescimento da guerra social e de classe, o objetivo principal do Estado tem sido a intensificação do estado de emergência e a consolidaç&a tilde;o do dogma da tolerância zero aos segmentos de luta da sociedade, que estão lutando contra a Soberania e sua investida cruel contra as nossas vidas.
Os espaços de resistência social e de classe, dentro do quais se desenvolve a solidariedade, o apoio-mútuo, a auto-organização, o companheirismo, a deliberação política, e em última instância a vida, não são umas meras paredes. Nunca concebemos como tal. O Estado pode fechá-los, botar abaixo ou abandoná-los. Mas nada pode prender as nossas ideias ou reprimir a luta pela vida e a liberdade. Como anarquistas, nos solidarizamos com os companheiros acusados (perseguidos), bem como com todos os lutadores e os espaços (âmbitos) do movimento que estão na mir a da repressão estatal, já que o ataque a qualquer um de nós é um ataque a todos, e como tal tem que ser contestado coletivamente e de maneira decisiva.
Solidariedade com os cinco processados pela ocupação de Maragopulio, detidos durante sua expulsão pelo Estado em 5 de agosto de 2013, em uma operação coordenada de repressão contra todas as okupas de Patras.
Concentração de solidariedade fora dos tribunais: quarta-feira, 25 de outubro de 2016, às 9 horas.
Grupo Anarquista Disinios Ippos (Corcel Indomável), membro da Organização Política Anarquista
Os texto em grego:
https://ipposd.wordpress.com/2016/10/23/7046/
O texto em castelhano:
http://verba-volant.info/es/solidaridad-con-los-encausados-de-patras/#more-11722
agência de notícias anarquistas-ana
Nos fios do poste
Andorinhas se empoleiram
Vendo o pôr-do-sol
Igor
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!