Mais de 600 pessoas participaram neste sábado (12/11), pelas ruas de Logroño, da manifestação convocada pela “Plataforma Stop Represión La Rioja” para marcar o “IV aniversário da Vergonha” e recordar os acontecimentos do dia de greve geral de 14 de novembro de 2012 e pedir mais uma vez a retirada dos processos contra Jorge e Pablo, militantes da CNT, detidos e acusados após a referida greve.
Às 12h, atrás de uma faixa onde se lia “NÃO ao caso do 14N em Logroño”, os manifestantes começaram a marcha desde a rotatória do Doctor Zubía, passando pelas ruas Portales e Bretón de los Herreros para terminar na concha do Espolón. Ao longo do caminho entoaram gritos como “Se tocam a um, nos tocam a todos”, “Contra sua repressão, nossa resistência”, “Chega de montagens policiais” ou “Liberdade, liberdade, detidos por lutar”.
No início da marcha Jorge também tomou a palavra, ele é um dos acusados a quem pedem dois anos de prisão por um crime de desordem pública. Jorge agradeceu a solidariedade mostrada por tantas pessoas que nos acompanharam hoje e disse que “embora tenha passado quatro anos da vergonha não vão nos calar, e vamos continuar na rua, porque não temos nenhum medo”.
Recordando…
Os fatos pelo quais Jorge e Pablo são acusados, remontam a greve geral de 14 de novembro de 2012. Conforme explicado desde a Plataforma, “Jorge e Pablo participaram nesta jornada e a manifestação terminou com uma atmosfera de alegria pelo êxito de participação”.
Nesse momento, diante da perplexidade dos manifestantes se produziu um brutal ataque da Polícia Nacional e três sindicalistas foram detidos. Especificamente, e depois desse evento, Pablo foi acusado de agressão contra a autoridade, de desordem pública, 5 lesões e 1 delito de lesão, e a Jorge de um crime de desordem pública.
Tudo em um momento em que, como lembra a Plataforma, Pablo “simplesmente levava um cartaz quando foi espancado até o carro da polícia, acusado de atirar uma pedra que iniciaria os ataques. No entanto, vemos nos vídeos que é um globo de cor rosa o que originou o ataque”. Por outro lado, Jorge foi detido um dia depois do 14N. Jorge fez um discurso com o megafone no final da manifestação, “mas suas palavras são distorcidas para culpá-lo de vários crimes”.
Além disso, “quando se incia o ataque da polícia, Jorge não estava no lugar dos fatos, depois de seu discurso ele saiu, pois ia trabalhar no turno da noite”. Diante de tais evidências, “e depois de três anos o Promotor pede para ele 2 anos de prisão e não 9, como havia feito anteriormente”.
Após a manifestação deste sábado, a “Plataforma Stop Represión La Rioja” também organizou um concerto solidário no teatro da CNT, e na segunda-feira, 14 de novembro, às 19h30, exibiram o documentário anti-carcerário “Abajo los muros”, com posterior discussão com o grupo “La Tavaya”, na sala multiuso da Prefeitura de Logroño.
Vídeo “El NO CASO del 14N en Logroño”: https://www.youtube.com/watch?v=_kISyhCb4ks
Mais infos: stoprepresionlarioja.wordpress.com
Mais fotos:
agência de notícias anarquistas-ana
na verde colina
bem mais que o fruto me apraz
a flor pequenina
Antônio Gonçalves Hudson
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…