Uma multitudinária manifestação pediu neste sábado (05/11) em Madrid o fim do especismo, sob o lema “Respeito e liberdade para os animais”.
O sábado amanheceu cinzento e chuvoso na capital. Quase tanto como o panorama atual dos direitos animais. O clima suscitava dúvidas sobre o poder de convocatória dos antiespecistas madrilenhos e no entanto, a manifestação, muito animada apesar da chuva e respaldada por quase duas mil pessoas, partiu com pontualidade desde a praça de España. Afinal, “o quê são umas gotas de água comparadas com toda uma vida de prisão e exploração?”, explicava aDiagonal uma jovem ativista.
A marcha transcorreu sem incidentes pela Gran Vía madrilenha, a praça de Callao, rua Preciados, Puerta del Sol e rua Arenal, para terminar na praça de Isabel II (Ópera) aproximadamente duas horas depois de seu início.
Ao longo do protesto, os participantes — sob guarda-chuvas e capas de chuva, ou completamente ensopados — não cessaram de cantar lemas como “Não pararemos até que chegue o dia em que toda jaula fique vazia”, “Não é normal, nem natural nem necessário: comer animais é assassinato”, ou “Nem touros nas praças, nem vacas nos pratos, nem tigres nos circos, nem couro nos sapatos”.
As pessoas que passeavam pelo centro de Madrid durante a tarde do sábado contemplavam com curiosidade um panorama de guarda-chuvas e cartazes de todos os formatos e cores possíveis, com fotografias de animais e lemas entre os quais se incluíam: “O veganismo não é uma opção. É uma atitude contra a opressão”; “Eu não me divirto com o sofrimento”, “Nem matadores nem matadouros” ou “Não é comida: é violência”.
Esta ação pretendia visibilizar o especismo (ou discriminação para com os outros animais, baseada em seu não pertencimento à espécie humana) como parte de um regime violentamente hierárquico, em uma manifestação que se realiza a cada ano em razão do dia internacional do veganismo (1º de novembro).
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Tradução > Sol de Abril
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agência de notícias anarquistas-ana
No final da tarde,
até o sol para e contempla
seu reflexo na água.
Sandra Hiraga
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!