Anarquistas da Rússia na insurreição de 1905. Narrativas, percursos e documentos dos “intransigentes”.
“Com a insurreição de 1905, o movimento anarquista eclodiu como cogumelos depois da chuva, de Bialystock à Lodz, de Ekaterinoslav à Minsk, mas também em Odessa, Kiev, São Petesburgo, Moscou, Vilnius, Tbilissi ou Irkoutsk. Apesar da breve existência, ele desenvolveu em alguns anos uma intensa atividade de ataques difusos contra a burguesia (industrial e comercial) e contra os defensores do Estado (policiais, governantes e cossacos). Com a ajuda de tipografias clandestinas montadas através de expropriações, e de partici pação sem concessão em greves e outros levantes, conseguiu estabelecer uma crítica radical da autocracia czarista e de sua alternativa republicana: a democracia.
No centenário da revolução russa de 1917, está mais do que na hora de retornar ao período inssurecional que a precedeu em 12 anos, da emergência dos primeiros soviets, do combate dos intransigentes fora dos partidos e sindicatos rumo a uma liberdade sem senhores nem escravos.
Esta obra recolhe diferentes testemunhos vivos de companheiros, aparecidos na imprensa anarquista estrangeira de 1905 a 1911 (França, Inglaterra, EUA), cinco narrativas detalhadas das atividades dos companheiros russos em diferentes cidades e regiões (Ekaterinoslav, Courlande, Bialystok, Gouliai-Polié, Lodz) e ainda extratos e artigos traduzidos de publicações anarquistas russas de 1904 à 1916, e 25 perfis de “intransigentes”. Tudo isso completado com notas, fotos, cronologias, mapas, mas também de uma discussão sobre a retom ada das práticas de expropriação e da insurreição no movimento anarquista russo anterior a 1917.”
“Vive la révolution, à bas la démocratie!
Mutines éditions, 554 páginas, 15 euros.
agência de notícias anarquistas-ana
Perfume no ar —
na rua ao luar
Noite de primavera
Elnite
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!