Carlos Crespo Flores (compilador)
O anarquismo voltou, talvez nunca se foi, apenas esteve oculto, submergido nas práticas dos coletivos e indivíduos autônomos, na estética de artistas e intelectuais, nos grafites de rua e no movimento punk local. Mas, o anarquismo boliviano tem uma rica e fértil história, da qual paulatinamente conhecemos detalhes graças a novos estudos e evidências.
Traços desta memória e prática atual, são retratados neste livro. Além disso, se encontrarão textos para (re)pensar a história do país, reconstruir sua memória, desde uma perspectiva antiestatal e autônoma.
“Anarquismo na Bolívia. Ontem e Hoje” compila as apresentações do painel do mesmo nome realizado em Sucre, em julho de 2015 no âmbito do VII Congresso da Associação de Estudos Bolivianos (AEB). O painel foi co-organizado por Carlos Crespo (CESU) e Virginia Ayllón.
Í n d i c e
• COMUNALIDADES ANARQUISTAS. UMA ABORDAGEM TESTEMUNHAL. Silvia Rivera Cusicanqui.
• ARTESÃOS INTELECTUAIS, SINDICATOS E INDIVIDUALISMO. A RECEPÇÃO E DIFUSÃO DO ANARQUISMO EM COCHABAMBA (1920-1950). Huascar Rodríguez García.
• “KATARI IRROMPENDO A PAZ”. A ESCOLA DE QUILLUMA O SONHO CATASTRÓFICO DA FEDERAÇÃO AGRÁRIA DEPARTAMENTAL.
(GREVES DE COERÇÃO ANARQUISTA E ESCOLAS RURAIS). Marcelo Maldonado Rocha.
• PODER E CONTRAPODER NA LITERATURA BOLIVIANA: BORDA E MUNDY. Virginia Ayllón.
• A MÁQUINA IRÔNICO-LÚDICA DE HILDA MUNDY. (OPÚSCULO VINTE E CINCO). Nayra Corzón Cortez.
• DE HERANÇAS LIBERTÁRIAS À SOBRE VIGÊNCIAS CONTESTATÓRIAS. Nina Mansilla Cortez.
• RASTREANDO OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS DE UM PACTO FEDERATIVO NA BOLÍVIA. Juan Perelman Fajardo.
• SOBRE MUTAÇÕES POLÍTICAS DURANTE A “SITUAÇÃO DE EXCEÇÃO” PROVOCADA PELA IRRADIAÇÃO EUROPEIA EM TERRAS BAIXAS DA BOLÍVIA: INSTRUMENTOS PARA UMA ANTROPOLOGIA ANARQUISTA. Jordi A. López Lillo e E. Alfredo López Calderón.
• NOTAS SOBRE AUTONOMIA E AUTOGESTÃO NO ESTADO PLURINACIONAL. Carlos Crespo Flores.
agência de notícias anarquistas-ana
à lareira
rom-rom do gato
ou da cafeteira?
Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!