Quiero cantar la vida, quiero extender mis alas
hacia el espacio azul y cual cóndor salvaje
quiero subir, subir…
quiero quemar mis alas en el sol de la aurora
y quiero que mis cantos sean las profecías
del bello porvenir.
– “Como el cóndor”, de J. D. Gómez Rojas
Há vários anos, como Grupo de Estudos tomamos emprestado o nome do poeta e estudante mártir, para nos organizar e realizar atividades e publicações e oficinas e o que mais for necessário. Vimos, na complexa personalidade do poeta, um homem como qualquer outro, mas que se definia pela ação libertária. Estudante disciplinado e criativo, escreveu em 1912 e 1913 um livro, “Rebeldias Líricas”, conjunto de poemas de luta e arengas libertárias, uma incitação ao protesto social, uma poesia não cristalina, porém suja de sangue, ossos e suor, mas compacta na sua mostra de carinho à humanidade, cheia de desejo juvenil, de liberdade e amor.
A 113 anos de sua primeira impressão, desejamos cumprir com esta dívida adquirida unanimemente: a reedição deste livro que circulou entre estudantes, trabalhadores, pessoas comuns. Se foi um poeta menor, como alguns críticos apontam, por que seu nome perdurou por tantos anos? Nós não somos o primeiro Grupo Gómez Rojas… e temos certeza de que não seremos o último. Sua poesia canta à rebeldia, à humanidade doente, por que o poeta se considera condor selvagem que voa livre pelo céu para observar tudo e grasnar frente a obstáculos, bicar o explorador, avisar da Grande Revolução sobre a Terra Grande.
Fonte: http://www.eleuterio.grupogomezrojas.org/rebeldias-liricas-de-jose-domingo-gomez-rojas/
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!