Após um ano de ter editado o nosso primeiro livro, decidimos difundi-lo e convidar a sua propagação. Valorizamos neste momento, todas as ações de confrontação que aconteceram após esta publicação. A chama anárquica mostra sua vitalidade, vigência e força. Do mesmo jeito, valorizamos cada lembrança e esforço por nos comunicar a memória anárquica com a qual fomos fazendo este livro.
“Mais do que ser um “porto de chegada” onde se fique contemplando as palavras com “saudades” de outros tempos, essa cronologia busca ser mais um impulso para que as ações aqui relatadas sejam só um começo… e por isso é maldita, porque foge das lógicas interpretativas ou de negociação. Não existem demandas nas ações. Nem procura de diálogo. São provocações que reconhecem com altivez, fatos que para a lógica cidadã (e dominante) são crimes. São as memórias proibidas, o texto que nenhuma editorial gostaria de publicar e que mesmo a mídia corporativa om ite dos jornais. Publicá-las é admitir com dignidade que a anarquia é combate, que sua briga com o estado não há terminado nem tem se reformado ou branqueado sua imagem, que o nojo que se sente pela Igreja ainda provoca raivosas ofensas a seus monumentos, que nossa indignação é capaz de fazermos pular grades, correr pelas ruas, ascender uma barricada, ou encher as paredes. De cabeça erguida, mantemos e atualizamos com cada ação, a condena que pende sobre todxs xs que rejeitam o autoritarismo, porque o nosso confronto é total e permanente. Jogar para fora essa cronologia é uma afronta que valoriza nossa posição, na qual somos simplesmente o maldito inimigo.”
Conteúdo:
– Um início
– Cronologia da Confrontação. Ataques à alvos físicos
– Propaganda nas ruas
– Confrontação nas ruas e Bloco Negro
– Ações pela libertação animal
– Palavras não finais
> Para baixar o livro clique aqui:
https://mega.nz/#!3FxGTYaA!BUs_p6dt_NUS6z-A8Qh96D2XeVJ4Lnz19UTzvjLvUMI
bibliotecakaos.noblogs.org
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Jandira Mingarelli
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!