“Os ateneus libertários na Espanha (1931-1939)” é o sétimo título da coleção Lmentales. Este texto de Javier Navarro Navarro mergulha nas entranhas do movimento anarquista da década de 30 do século passado para descobrir alguns dos aspectos menos estudados do mesmo. A obra é sobre a importância que o anarquismo tem dado a cultura como ferramenta de capacitação pessoal e de transformação social, os vínculos dos ateneus com o resto do movimento anarquista, as diferenças ideológicas entre uns e outros, as dificuldades para a continuidade de muitos destes projetos e muitas outras questões. Não faltarão aqueles que acreditam que para conhecer o anarquismo há que conhecer certas personalidades influentes… Quiçá seja mais prático para pensar a história no plural, a história no coletivo:
Desde suas origens o movimento anarquista considerou que as conquistas sociais não foram apenas conquistas econômicas e materiais, mas que deviam estar unidas a uma imprescindível evolução cultural. Esta premissa levou a indagar todas as formas possíveis de construção de uma cultura libertária que servisse de ferramenta de capacitação para melhorar individualmente a homens e mulheres. Essa capacitação do indiv&i acute;duo devia fortalecer o movimento em seu caminho para uma revolução em todos os níveis sociais e culturais. Por isso, o movimento anarquista espanhol deu impulso ao anarcossindicalismo e, ao mesmo tempo, a uns espaços, os ateneus libertários, que foram utilizados para gerar, ou para fortalecer, uma cultura alternativa à hegemônica e também uns laços comunitários que, sem dúvida, contribuíram para a revolução de 1936, possivelmente a revolução mais profunda já vista pelo Ocidente, nisso que chamamos de Modernidade.
“Los ateneos libertarios en España (1931-1939)”
Páginas: 82
Preço: 4 euros
La Neurosis o Las Barricadas Editorial
agência de notícias anarquistas-ana
até que enfim
não dei em nada
dei em mim
Rubens Jardim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!