A seguir, atualização da operação repressiva que recentemente se viram envolvidos os companheiros Gabriel Pombo da Silva e Elisa Di Bernardo.
A “Operação Buyo” é menos obscura do que se pensa
Hoje depois de haver sido informado do fim do “segredo de justiça”, informamos que María Otero, a mulher que foi considerada erroneamente como companheira anarquista fez com que Gabriel Pombo da Silva fosse acusado de possuir um esconderijo de armas de fogo, não “limitando-se” a mentir… na atualidade é colaboradora oficial da justiça. Por seu papel assumido e seus métodos é impossível encontrar-lhe algum traço de liberdade.
Como anarquistas não estamos interessados nos detalhes da investigação que até agora estão em nosso poder (que claro, não vamos compartilhar); precisamente estes detalhes, nos dão a confirmação de como funcionam estes infames, em todos os numerosos casos de repressão que pessoalmente esteve envolvida, ela sempre consegue chegar a um acordo com a “justiça” para não cumprir nem um dia na prisão (nos mentiu quando nos disse que havia ido por uns meses).
A estratégia conhecida para deixá-la livre permitiu que os organismos repressivos abrissem novas investigações, encarcerando a mais pessoas nos últimos anos. No presente caso, ela estava plenamente consciente de estar sob investigação, mas se movia livremente, inclusive em alguns “lugares de luta”: o que permitiu às “autoridades competentes” considerá-la, assim como vinculá-la a dois de nós “mais próximos nos círculos anarquistas”. Em nossa opinião, apesar do ocorrido, segue sendo um perigoso campo minado.
As investigações seguem abertas e Gabriel, ainda que se encontre livre, é acusado de ser “líder de uma célula anarquista que se preparava para atacar”.
Tudo isto nos faz com que nos demos conta da triste realidade, o fácil que é estar sempre rodeados de pessoas como María: não será nem a primeira nem a última em vender-nos na luta por um novo mundo em liberdade.
6 de fevereiro de 2017
Gabriel e Elisa
Tradução > Sol de Abril
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