A central anarquista apresenta esta semana em Katakrak um projeto em formato HQ para reconstruir a vida e obra do anarquista de origem navarro cuja trajetória na década dos anos 20 do século passado foi muito destacada dentro do movimento libertário.
Gregorio Suberviola Baigorri nasceu em Morentin em 1896 e morreu em Barcelona em 1924. Famoso anarquista de ação ligado a Durruti e Ascaso, cresceu em uma família dedicada à alvenaria e passou sua infância em seu povoado natal até que, em 1919, após realizar o serviço militar em Lizarra, abandonou seu lar rumo a Zaragoza e Donostia, momento em que cabe situar seu alistamento nas fileiras anarquistas. Trabalhou na construção do Kursaal donostiarra e já na ocasião com Buenacas se dedicou a organizar os trabalhadores do ramo. Em 1920 chegou à capital guipuzcoana, Durruti, que com Suberviola, Ruiz, Albadetrecu e Marcelino del Campo criou o grupo “Los Justicieros“, muito ativo em Zaragoza e Donostia.
Acusado o grupo de haver atuado em um suposto atentado contra o rei Alfonso XIII em 1920, Suberviola se transladou a Zaragoza, onde com o apoio de Inocencio Pina conseguiu contornar os perigos. É na capital maña onde projetam e criam uma federação anarquista de alcance peninsular que acelere a revolução, e se dedicou à aquisição de armas por meio de violentos assaltos bancários em Euskal Herria. Parece que entre 1921-1922 se dedicou a ampliar seus conhecimentos teóricos a respeito do anarquismo, e é possível que assistira a algumas sessões da Conferência zaragozana de 1922. Na ocasião o primitivo grupo se ampliou e tomou o nome de Crisol.
Desde agosto de 1922 se situou em Barcelona, onde passaram penalidades e misérias, mas conseguiram reforçar o grupo com militantes que frequentavam o sindicato confederal da madeira até constituir o legendário grupo “Los Solidarios“, em outubro de 1922. “Los Solidarios” repensam a criação de uma federação anarquista em toda Espanha e iniciam uma série de ações espetaculares sobre as quais ainda se discute se contavam ou não com o beneplácito da CNT.
Parece certo que em maio de 1923, com Antonio el Toto, executou o político espanhol Fernando González Regueral e que em setembro do mesmo ano – com todo o grupo – participou no assalto ao banco de Espanha em Gijón, conseguindo sair ileso. Com a implantação da ditadura de Primo de Rivera, as atividades dos grupos de ação começam a encontrar-se com renovadas dificuldades e o cerco policial cresceu até que no começo de 1924 foi localizado o domicílio de Suberviola em Barcelona e no posterior enfrentamento caiu morto Marcelino del Campo e o navarro ficou ferido, falecendo dias mais tarde.
CNT apresentará o projeto memorialista na quinta-feira 9 de fevereiro às 19h em Katakrak (em euskera) e em castelhano na sexta-feira 10 de fevereiro às 19h no Local de CNT Iruña, C\ Eslava, No11 bajo.
Fonte: http://ahotsa.info/edukia/cnt-recordara-a-gregorio-suberviola-mitico-anaquista-
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
A bola baila
o gato nem olha
salta e agarra
Eugénia Tabosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!