O texto a seguir foi publicado por um grupo que realizou uma ação de sabotagem massiva às máquinas de bilhetes, velhas e novas (foto), em várias linhas de ônibus de Atenas. Esta ação foi uma resposta às novas medidas aplicada aos meios de transporte de massa (forma de controle e vigilância estritas; barras de intervenção nos ônibus e no metrô; câmeras de vigilância no interior dos vagões; vigilantes especiais para os meios d e transporte, em colaboração com a Policia; aplicação da medida do bilhete eletrônico (registrando os dados pessoais do passageiro e excluindo pessoas do uso dos meios de transportes).
Na quarta-feira, 1º de fevereiro, foi o primeiro dia da aplicação (paulatina) da medida do bilhete eletrônico nos ônibus, nos minibus, no metrô e nos elétricos. Nós participamos, à nossa maneira, na cerimônia de inauguração do bilhete eletrônico. Realizamos uma intervenção nas linhas de ônibus urbanos 608, 220, 221 e 235, segurando uma faixa que dizia: “nem barras, nem bilhetes, nem revisores. Acesso livre aos meios de transporte para todos e todas”. Espalhamos panfletos contra as novas medidas de vigilância e controle nos meios de transportes de massas, e travamos conversa com passageiros e pessoas que ali passavam.
No marco desta intervenção publica retiramos todas as máquinas validadoras de bilhetes que encontrávamos no nosso caminho. Quisemos dar o exemplo, por um lado, da nossa proposta a sabotar (estas máquinas), e por outro lado, fazer prática o transporte gratuito a todos e todas. Para retirar as novas máquinas usamos chaves número 4 e TT25. Para as máquinas velhas usamos chaves de número 5.
As novas medidas (barras, bilhete eletrônico, etc) intensificam o controle e a vigilância na nossa vida: em nosso transporte para o trabalho, para procurar trabalho, de uso para a Universidade, e na nossa vida cotidiana em geral. O custo do transporte tem que ser pago pelos que se aproveitam dele. O transporte existe para servir os interesses do Capital, do Estado e do Mercado. E este custo estão tentando passá-lo para nós. Nós nos negamos a pagá-lo. Propomos o uso gratuito dos meios de transporte, e usamos a negação do pagamento e a sabotagem dos novos sistemas de controle dos meios de transportes de massas.
O texto em grego:
https://athens.indymedia.org/post/1569203/
O texto em castelhano:
Tradução > Joana Caetano
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!