Estes dias aconteceram as sessões terceira e quarta do processo contra as duas companheiras anarquistas de Barcelona acusadas de expropriar uma agência bancária da igreja católica em Aachen [na Alemanha].
A terceira sessão do julgamento esteve centrada no testemunho (muito técnico) do especialista em DNA do LKA que analisou as mostras encontradas em algumas peças de roupa e ferramentas e os métodos para determinar a coincidência com as provas tomadas (ilegalmente como denunciou o advogado da defesa) a nossas companheiras em uma falsa prova de alcoolismo e em uma lata de cerveja respectivamente.
O tribunal lhe fez várias perguntas e também os advogados e este “reconheceu” que não é possível determinar quanto tempo faz que um rastro de DNA se encontra em um objeto e que a “qualidade” da mostra varia em função do tipo de material (metal rugoso, liso, roupa, material poroso, etc.) ou dos hábitos de higiene entre outros. Também viram as imagens de 3 câmeras do porão do banco (onde se encon tra a caixa forte) sem que se tenha comentado.
Na quarta sessão declararam os 2 trabalhadores do banco que tinham as chaves da caixa forte e que desceram até o porão com os 2 assaltantes.
O primeiro deles recordava uma mulher com uma peruca prateada e a outras três pessoas, todas elas entre os 20 e os 30 anos. Não reconheceu os objetos que o juiz lhe mostrou nas fotos. Este testemunho também realizou um retrato falado de um homem a pedido da polícia e confirmou que é a imagem mental que recorda do homem que lhe acompanhou até a caixa forte. Também reconheceu que viu as fotos de nossos companheiros que foram difundidas na imprensa local.Não reconheceu nenhuma das pessoas na sala como as autoras dos fatos.
O segundo testemunho (subdiretor da filial) recordava a três ou quatro pessoas. Uma mulher com peruca negra ou marrom escura e com pistola. A respeito das fotos que lhe mostrou o juiz, indicou que a bolsa e a peruca poderiam coincidir com as que ele recordava. A polícia não lhe pediu retrato falado nem lhe mostrou nenhum vídeo. Tampouco reconheceu ninguém presente na sala.
Ao final de cada testemunho voltavam a passar os 3 vídeos para ver se as testemunhas recordavam algo mais, coisa que não aconteceu.
Uma vez mais as acusadas contaram com o apoio de companheiras solidárias que estiveram presentes na sala para transmitir-lhes todo nosso respaldo. Se confirma a sessão seguinte para a quinta-feira, 16, às 9hs.
Tradução > Sol de Abril
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
Margeando riacho
Tenras folhinhas brotam
No campo queimado.
Mary Leiko Fukai Terada

Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?