Informamos aos companheiros a triste notícia do falecimento [no dia 05/03], em Montevidéu, do companheiro Silvestre Peciar depois de uma longa luta contra a enfermidade que terminou com sua vida. Nascido em 1935, lutou desde seu desempenho como artista até uma arte não elitista e a serviço do povo. Os mesmos postulados levou adiante desde sua incorporação como estudante de Belas Artes em 1949, sendo duro crítico do ensino acadêmico e um promotor das mudanças educativas até a formação do estudante, com liberdade. Convertendo-se em parte e promotor das primeiras gerações reformistas da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), junto a outros companheiros.
Foi expulso pela Ditadura de sua função como professor de Desenho do Secundário, e logo também da ENBA junto aos outros docentes e estudantes quando a escola foi fechada.
Abandona mais tarde o país continuando com sua atividade docente no Brasil (na Universidade de Santa Maria), onde também teve um importante protagonismo como artista plástico, fundamentalmente com suas criações como escultor.
Retornou a nosso pais, e ao agora I.ENBA (Instituto Escola Nacional de Belas Artes), em 1999, assumindo por concurso a coordenação do “Taller de Libre Orientación Estético-Pedagógica”, que desempenhou com grande desenvoltura durante vários anos.
Durante toda sua vida conseguiu pôr a sua arte à disposição da difusão das ideias anarquistas que se projetaram, sobretudo, na comissão que estudou a reforma educativa que levou a ENBA a funcionar de maneira totalmente autogestionada com a participação de docentes e alunos nas assembleias que marcavam a linha de funcionamento do instituto. Quero fechar esta nota com uma citação do próprio Peciar em um catálogo de uma de suas mostras.
“Eu acredito na sensibilidade. Acredito nos mestres do passado, de todas as épocas. E acredito nos mestres do modernismo. Acredito na utopia liberadora da Arte Moderna. O sonho não acabou.”
Osvaldo Escribano
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Era verde ou azul?
Sumiu num piscar de olhos
veloz colibri.
Teruko Oda
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!