Por Twin Cities GDC
Em Minneapolis, MN, no dia 25 de fevereiro de 2017, fascistas tentaram realizar a marcha “Vidas Brancas Importam” (“White Lives Matter”) no Instituto de Artes de Minneapolis. Uma coalizão antifascista os expôs e impediu que se organizassem, enfrentando a violência fascista como resposta. Antifascistas saíram ilesos do confronto.
No dia 25 de fevereiro, uma coalizão de membros de comunidades locais, antifascistas, anarquistas, e outros anticapitalistas marcharam para o Instituto de Artes de Minneapolis para defender nossas comunidades contra o fascismo. A manifestação do lado de fora foi organizada pelo Comitê Geral de Defesa Twin Cities (Twin Cities General Defense Committee) – G.D.C, e reuniu aproximadamente 50 pessoas. Os manifestantes antifascistas seguravam uma faixa anunciando a solidariedade de classe para além das fronteiras (“Una clase, una lucha — contra fronteras!”) e cantaram. A intenção era alertar e educar o público sobre a ameaça presente dos fascistas se organizando em Minnesota e outros lugares. Dentro do museu, outros antifascistas confrontaram os próprios fascistas com a intenção de impedi-los de se organizar.
Os manifestantes fascistas no museu, com o intuito de realizar fotografias em frente à um cartaz do “White Lives Matter”, veio de diversas tendências fascistas. Presentes no local estavam “Identity Evropa”: um grupo fascista composto de “geração de europeus despertos” de uma ascendência “não-semita”. Como muitos outros nacionalistas brancos prepotentes, eles tentam esconder sua ideologia por trás de termos como “biodiversidade cultural” e “tradição europeia”. Outros fascistas na manifestação incluíam os afiliados ao site fascista “The Daily Stormer”, assim como pagãos nazistas. Os manifestantes antifascistas do lado de fora foram recebidos por tais ações enquanto o cumprimento nazista acompanhava gritos de “Ave Trump”, e tentativas de agressão. Do lado de dentro, um homem com a bandeira nazista em sua camiseta, carregando um grande canivete começou um confronto físico com os antifascistas quando tentaram questioná-lo sobre sua camiseta. O homem foi confrontado e desarmado pelos antifascistas.
Quando o fascismo é permitido de entrar sem contestação em nossas comunidades e cidades, nós demos ao ódio um espaço para se organizar. O fascismo não está interessado em livre troca de ideias. O fascismo é uma ideologia construída através da violência “purificadora” que tenta dizimar seus oponentes a todo custo. Não podemos esquecer as ameaças nacionais a bomba contra centros da comunidade judaica e sinagogas na última semana, como foi sentido em Saint Paul. Não podemos esquecer a propaganda fascista, como suásticas sendo normalizadas, como f oi visto na Universidade de Minnesota. Não podemos nunca esquecer a verdadeira natureza do fascismo quando a violência contra grupos marginalizados é crescente. Nós somos trabalhadores e pessoas marginalizadas, e nós vamos nos defender. Se quiser se emancipar, a classe trabalhadora não pode ignorar o fascismo e seus novos pontos de entrada como os chamados “Ativistas pelos Direitos dos Homens”. Não pode haver espaço para organização do genocídio – sem plataformas para o fascismo. Onde quer que fascistas tentem se organizar, nós iremos confrontá-los.
O Comitê Geral de Defesa é um braço do IWW, Industrial Workers of the World, um sindicato revolucionário fundado em 1905 para toda classe trabalhadora. O Comitê Geral de Defesa de Twin Cities da IWW Local 14 é dedicado para a autodefesa comunitária e busca construir um movimento de massas contra o fascismo e o alt-right.
Fonte: https://itsgoingdown.org/twin-cities-anti-fascists-smash-white-lives-matter-rally/
Tradução > Yanumaka
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