A biblioteca Sebastián Oliva da CNT acolhe uma mesa redonda centrada no desaparecido Sindicato de Emancipação Feminina e na repressão que sofriam as mulheres filiadas ao mesmo.
A biblioteca Sebastián Oliva acolheu na tarde desta sexta-feira passada (17/03) a mesa redonda “Pioneiras do feminismo em Jerez. Mujeres Libres”. Em uma sala abarrotada, José Luis Gutiérrez, María José Ruíz e Paco Reinoso Cobo – sobrinho de María Luisa Cobo – falaram sobre o desenvolvimento do primeiro movimento feminista em Jerez, de caráter anarquista.
Os presentes souberam que em maio de 1936 havia 1.500 mulheres filiadas ao Sindicato de Emancipação Feminina da CNT de Jerez (empregadas domésticas, trabalhadoras da fábrica de garrafas, costureiras…). As porta-vozes desse movimento, María Luisa Cobo, Antonia Cantalejo Avelina Díaz Calvo sofreram uma repressão feroz a partir do golpe fascista de 1936, até o ponto de que a última delas foi assassinada.
Os palestrantes destacaram a figura de Cobo, recordando seu caráter rebelde ante as injustiças dos senhoris jerezanos da época. Apelidada Luisa a Comunista, ela, em seu Conselho de Guerra na década de 1940, esclarecia ao juiz que ela não era comunista, senão “comunista libertária”, ou seja, anarquista. Recordavam anedotas, como a que passeava pela rua Larga sem utilizar meias negras (algo obrigatório para as mulheres da &eacut e;poca), e que uma vez, ante um senhor muito conservador que a repreendeu, lhe deu um tapa. Também se recordou seu importante papel para parar despejos nos bairros populares, e sua conexão com a revista e o grupo Mujeres Libres, que tiveram uma função importantíssima no desenvolvimento do feminismo libertário espanhol no período de 1936-1939.
Fonte: http://www.lavozdelsur.es/aquellas-pioneras-del-movimiento-feminista-en-jerez
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Árvore amiga
enfeita meus cabelos
com flores amarelas
Rosalva
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!