Vivendo uma vida engajada ao lado dos sem-voz, o anarquista, repórter, escritor e dramaturgo morreu, nesta quinta-feira, 6 de abril, em Saint-Mandé, aos 93 anos.
A primeira vez que ouvi falar de Armand Gatti, foi em 1996, durante o Festival d’Avignon. Ele estava entre os participantes, e no seu nome o “A” de seu sobrenome estava circulado à maneira do símbolo anarquista.
Alguns anos mais tarde, morando em Montreal e tendo-me tornado professor, tive enfim ocasião de o reencontrar e a alegria de conhecer toda a sua equipe. Atenciosamente citando Hölderlin, generoso e contador de histórias maravilhoso, poeta sempre animado a compartilhar com o próximo, quer fosse um bem-nascido ou uma criança do povo, como o filho de Auguste G., o africâner de Mônaco.
Ouvindo Gatti, entrava-se numa família. Aquela do-a-s combatentes e do-a-s letrado-a-s, aquela de Ulrike Meinhof e de Georges Guingouin, Makhno, Sacco e Vanzetti, Walter Benjamin e Rosa Luxemburgo, Manouchian e Olga Bancic.
Ele usava um casaco de couro, que dizia ter sido de Durruti. Que o obtivera de Mary Picqueray. Mito ou realidade, com Gatti, não se sabia ao certo.
Em quinze anos, sempre o ouvi declamar seus textos em público. No início a dicção era exitante, depois de alguns minutos, o velho carvalho se agitava e nada mais o podia parar.
Dante Sauveur Gatti, nós prosseguiremos teu combate por um mundo justo e belo. Venceremos!
N.N.
Fonte: http://www.editionslibertalia.com/blog/gatti-hommage
agência de notícias anarquistas-ana
de tantos instantes
para mim lembrança
as flores de cerejeira.
Matsuo Bashô
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…