De Carlos Viñas, Natxo Parra.
Prólogo de Deniz Naki, Quique Peinado.
Nos anos oitenta, graças aos jovens vinculados ao movimento autônomo, ao punk e ao fenômeno de ocupação de moradias, o St. Pauli se converteu progressivamente em um clube de culto. Desde então reconstruiu sua identidade ao redor de uns parâmetros completamente diferentes dos precedentes. Apesar de seu escasso êxito desportivo, conseguiu projetar-se como uma equipe alternativa dada a série de iniciativas de caráter social que empreendeu uma parte de sua torcida. Graças à identificação com ideias políticas da esquerda, seu escudo e seus estandartes estiveram presentes em mobilizações como Can Vies em Barcelona, Gamonal em Burgos ou Gezi em Istambul (Turquia). Se converteram em um símbolo e soma mais de 500 torcidas distribuídas por toda Europa, meia dúzia delas na Espanha.
O St. Pauli é a constatação de que outra forma de entender o mundo e o futebol é possível. É romantismo em estado puro e é o mais similar ao futebol de bairro, àquele futebol popular que nossos bisavós contemplavam desde as grades cem anos atrás. A forma de ser do FCSP fez com que pessoas de qualquer ponto do mundo utilizem a bandeira e o escudo nos movimentos sociais nos quais participam. O ano que vem seguirá na Segunda Divisão alemã, mas seus escudos estarão por toda Europa na primeira l inha dos protestos.
St. Pauli. Otro fútbol es posible
Capitán Swing Libros, Madrid 2017
ISBN: 978-84-946453-9-6
Preço: 18,5 €
304 páginas
Tamanho: 14×22 cm
capitanswing.com
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!