Por Coletivo Anarquista Bandeira Negra
O 1º de maio é um dia de memórias, amores, raivas, rebeldias e esperanças da classe oprimida. É uma data que a classe trabalhadora urbana e rural tem o direito de afirmar como parte da sua identidade enquanto povo em luta contra todas as opressões.
O ano 2017 é um símbolo para as lutas populares, especialmente para a militância anarquista inserida nas lutas contra a classe dominante. O ano marca 100 anos da Revolução Russa e da Greve Geral de 1917 no Brasil. A atual conjuntura de golpes nos direitos conquistados com muita luta em outros primeiros de maio, entendemos como necessário trabalhar com as nossas memórias e histórias dos 100 anos da greve geral no Brasil. Momento chave para pensar as nossas práticas de organização e perspectivas estratégicas e táticas para enfrentar os governos e os patrões.
É neste caminho que o Coletivo Anarquista Bandeira Negra, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira, convida todas as irmãs e os irmãos de classe para somar a terceira edição do Sarau 1º de maio. A programação conta com música, crônicas da Greve Geral de 1917, teatro comunitário e de agitação e propaganda, projeção de um curta metragem, apontamentos sindicais sobre a atual conjuntura e uma feira da autogestão, onde trabalhos cooperativos estarão à venda durante a atividade. É claro, não deixaremos de realizar a partilha numa mesa composto por um singelo de companheirismo , a divisão da alimentação.
Arte e rebeldia em uma só direção: contra os governos e os patrões!
Viva o 1º de maio!
Lutar, criar, poder popular!
FB: https://www.facebook.com/events/1525000187520109/
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
vazio agudo
ando meio
cheio de tudo
Paulo Leminski
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!