Colocaram o nome de “Jardim dos Combatentes da La Nueve” a um espaço verde, no Distrito da Cidade Lineal em Madrid, e no dia 20 de abril inaugurou-se um monólito com placa comemorativa.
As cinzas do anarquista Luis Royo, o último falecido da “La Nueve”, aquela Divisão que estava integrada na maioria por militantes da CNT que escaparam, após a guerra, à repressão franquista fugindo para a França e que não duvidaram em estar ao lado da Resistência Francesa para conseguir libertar a Europa do fascismo e, depois, voltar a lutar para acabar com o franquismo na Espanha.
Ao fim de umas décadas de esquecimento e ocultação por parte da França “democrática”, do episódio épico que foi a libertação de Paris, por fim, após a reivindicação dos familiares junto à Prefeitura para visibilizar a libertação de Paris, se concluiu que foram uns espanhóis (com tanques marcados com nomes de cidades espanholas) que entraram no dia 24 de agosto de 1944 em Paris.
Hoje, depois de Paris, Madrid reconhece estas pessoas que perderam a sua vida pela liberdade, primeiro na Espanha e depois no resto da Europa. Ainda que a homenagem seja feita à “Las Nueve”, estende-se a todos os que lutaram por conseguir um mundo melhor. Esse mundo novo que carregamos em nossos corações.
Assista o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=FDN4gzNuLbQ&app=desktop
Fonte: http://memorialibertaria.org/node/2315
Tradução > Joana Caetano
agência de notícias anarquistas-ana
princípio de outono
sol pálido
no céu branco
Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!