“Não viveremos como escravos – A única batalha perdida, é aquela que não foi lutada”. Na quarta-feira 17 de maio de 2017, milhares de pessoas aderiram aos protestos da greve geral por toda a Grécia, contra as novas medidas financeiras severas de 4.9 bilhões de euros incorporados no Quarto Memorando assinado pelo governo grego, atingindo mais uma vez as classes baixas, ao invés dos bancos e ricos.
O auto-proclamado governo de esquerda do Syriza em cooperação com o partido de direita ANEL desencadeou uma nova guerra de classes, desta vez especificamente atingindo pessoas com incapacidades e pensionistas que trabalharam por toda vida e pagaram sua parcela sob a falsa noção – ao que parece – de que durante o momento em que estivessem mais vulneráveis, teriam serviços de saúde pública gratuitos e subsídios para ajudá-los. Ao contrário, após 23 (!) severos cortes nas pensões e subsídios durante os 8 anos de crise financeira na Grécia (acumulando mais de 50 bilhões de euros cortados em pensões e subsídios durante os últimos 7 anos), o que forçou pessoas a viverem na mendicância, mais 18% de corte serão impostos sobre as pensões com a votação do Quarto Memorando no parlamento grego estes dias, e “congelamento” mesmo dos menores aumentos nas pensões até 2022.
E se uma vida sem futuro não fosse o suficiente, as ruas de Atenas foram preenchidas por milhares de policiais antidistúrbio para impor medo sobre as pessoas durante os protestos da greve geral de 17 de maio de 2017. Assim, durante o protesto em Atenas, anarquistas atacaram as brigadas de polícia antidistúrbio na Praça Syntagma, ao redor do parlamento grego, enquanto dentro dele políticos estavam discutindo as novas medidas financeiras severas que serão impostas sobre o povo, sem o povo. M ais protestos vão ocorrer amanhã, 18 de maio, durante a votação das medidas no parlamento grego.
Assista o vìdeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=XjuvJ6in9kk
Tradução > Imprensa Marginal
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