O CCAN (Centro Cultural Autogerido de Nancy) é um agrupamento de associações, de coletivos, de indivíduos e sindicatos (CNT) aberto para a difusão do ideal libertário. Ele completou cinco anos de existência poucos dias atrás. A seguir, breve relato sobre os numerosos eventos que ocorreram.
Essa longa semana de aniversário começou no sábado (06/05) com uma tarde de apresentação e de discussão com os camaradas do recém aberto sindicato CNT dos Trabalhadore(a)s do Sexo de Haute-Garonne (CNT-TDS-31), que falaram sobre o sindicato, seus trabalhos, seu desenvolvimento, suas lutas e reivindicações.
No dia seguinte (07/05), foi a vez do coletivo C.R.I.S.E que, às 15h, escolheu a rua Mon-Dessert para a sua célebre zona gratuita. O princípio? Cada um traz as roupas das quais não tem mais necessidade, e as coloca a disposição das pessoas, e se reparte com aqueles que não puderam doar. Lá o mundo se encontra. O encontro tornou-se festivo com a vinda de músicos, assegurando uma ambientação musical latina.
À tarde terminou com representação por um dos membros do centro cultural do espetáculo de rua “Pôr os pés em um pequeno tapete”, em frente à Igreja ao lado do CCAN.
Por volta das 19h o coletivo Las Vegan serviu uma suculenta comida vegetariana ao som de música que durou até o fim da noite.
Na manhã seguinte (08/05), a biblioteca/fanzinoteca do CCAN retomou o serviço após dois anos de pausa. Para a ocasião houve oficina de distintivos-patches e serigrafia, onde era possível vir e customizar roupas com as cores do local ou da greve geral.
Às 17h, o círculo de poesia Le MotMent, que se reúne todas as segundas no CCAN, veio nos fazer uma leitura de poemas contestatórios.
O final de semana terminou com mais uma bela refeição vegan e um super bolo de aniversário!
Esperamos que o CCAN continue existindo durante numerosos anos e termine por ver suas ideias de autogestão se expandirem.
Fonte, mais fotos: https://manif-est.info/5-ans-deja-218.html?lang=fr
agência de notícias anarquistas-ana
Gotas de sangue
estão prestes a pingar:
pitangas maduras.
José N. Reis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!