Visionários, analfabetos, desorganizados, minoritários… também o foram os bolcheviques em 1917 e o serão os que saíram às Ramblas em 19 de julho; quem não se arrisca não cruza o mar. O fato de que a tentativa revolucionária seja protagonizada pela CNT não implica que tenha que fracassar; sobre o terreno é a única força com pretensões revolucionárias. Como em 36, lhes sobra coração e lhes faltam armas.
Conhecidos como “ginástica revolucionária”, o anarquismo militante realizou durante o período republicano três tentativas de conseguir seu almejado “sonho igualitário”. Esta obra relata com precisão, poderia dizer-se que dissecando, o terceiro e mais importante por sua extensão e intensidade: o realizado em dezembro de 1933.
Nela encontramos múltiplos detalhes sobre sua gestação, desenvolvimento e consequências, se eleva à categoria histórica a milhares de militantes que participaram na intentona e se assinala como centenas deles foram assassinados com a sublevação militar de 1936.
É outra forma de apresentar a história, uma história que agora se nos apresenta como ação coletiva nomeando a tudo o que se possa nomear.
La España rojinegra. La insurrección anarquista de diciembre de 1933
Fermín Escribano Espligares
Asociación Isaac Puente
384 págs.
24 x 17 cms.
Vitoria, 2017
ISBN: 978-84-617-7863-8
Preço: 18,00€
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
O frêmito cessou.
A árvore abre-se
para conter a lua.
Eugenia Faraon
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!