Em julho de 1917, um movimento grevista que teve início no levante de 400 operárias do Cotonifício Crespi, na Mooca, começava a tornar contornos maiores. Durante todo o mês, dezenas de agitações e paralisações configuraram o que viria a ser a primeira greve geral da história do país, com a classe trabalhadora exigindo do patronato um mínimo de direitos e de dignidade.
Cem anos depois, enfrentamos processos na luta de classes que ameaçam conferir à classe trabalhadora uma regressão em grande parte desses direitos, e outras greves gerais são convocadas pelo país. Mas quais as heranças de 1917? E as semelhanças e diferenças entre 1917 e 2017? Quem eram os atores ontem e quem são eles hoje?
Como parte das atividades do #julhocentenário, organizaremos no dia 1º de julho, no Largo do Paissandu, um debate público sobre a greve geral de 1917 e a situação da luta de classes nos dias atuais.
Convidamos para o debate o pesquisador e educador Rodrigo Rosa, da Biblioteca Terra Livre, que abordará a história e a atualidade da greve geral de 1917; a historiadora Caróu Oliveira Diquinson, membra da História da Disputa: Disputa da História, que falará sobre o trabalho negro em São Paulo; e a socióloga e pesquisadora da saúde Luci Praun, que discutirá as relações e a degradação do trabalho nos dias atuais.
A atividade terá inicio às 15h, com panfletagem e ensaio aberto da Fanfarra Clandestina em conjunto com o Bloco Fluvial do Peixe Seco, em preparação para o Cortejo de 100 anos da Greve Geral de 1917 – #julhocentenário, que será realizado dia 15/07.
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!