O progresso é provavelmente a principal religião e o mito fundador de nossa sociedade. Dele se derivam outros conceitos como desenvolvimento ou crescimento que formam os discursos e as práticas governamentais, incluso os modos de vida do mundo desmantelado que habitamos.
Isso é tão evidente que as suturas abertas da relação com o território, e da própria condição humana, convertem as necessidades, as opções e os desejos em refrigerante, e qualquer política – incluída a alternativa -, se torna de maneira contumaz em administrar o caminho ao desastre. Em nome de mais segurança e melhor nível de vida, são cedidas cada vez mais parcelas de autonomia e liberdade, formando uma comunidade incapacitada para elaborar suas próprias alternativas a um bar co que levanta o naufrágio social como sinal de identidade.
A luta para evitar o naufrágio não está isenta de contra sentidos: “a contradição entre as lutas ecológicas contra o modelo extrativista e a defesa das condições de subsistência pelos trabalhadores da mineração seria um dos múltiplos exemplos”. Ante esta versão sistêmica do dilema do prisioneiro, a indolência ou o cinismo não seriam mais que um consolo, uma reação autoimune. Por isso, a necessidade atual reside na construção de novas pol&ia cute;ticas de emancipação social liberadas do falso binômio entre (estado de) bem estar e (estado de) mal-estar.
Juanma Agulles (Alicante, 1977). Pensador e ensaísta, pagou seus estudos de sociologia trabalhando de operário, encarregado de armazém e frentista. Em linha com a crítica antidesenvolvimentista e libertária, desenvolveu uma prolífica atividade intelectual, refletida na publicação de livros e artigos, e como parte do conselho de redação da revista Cul de Sac. Fruto de seu trabalho são Non legor, non legar. Literatura y subversión (Ediciones del Tábano, 2008), Sociología, estatismo y dominación social (Brulot, 2010), Los límites de la conciencia. Ensayos contra la sociedad tecnológica (El Salmón, 2014), Piloto automático. Notas sobre el sonambulismo contemporáneo (El Salmón, 2016) e La destrucción de la ciu dad (Los libros de la Catarata, 2017).
La Vida Administrada. Sobre el naufragio social
Juanma Agulles
90 páginas
ISBN: 978-84-92559-76-3
10,00 €
viruseditorial.net
Tradução > KaliMar
agência de notícias anarquistas-ana
minha sombra
com pernas mais longas
não me afasta
André Duhaime

Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?