Na manhã de hoje (07/07), vários carros de luxo e da polícia foram incendiados e confrontos violentos entre manifestantes e as autoridades marcaram o início do encontro do G20 que decorre até sábado em Hamburgo. A dimensão destas manifestações já levou a polícia alemã a pedir reforços.
Segundo a imprensa local, a polícia alemã dá conta de pelo menos 111 agentes feridos e 44 manifestantes detidos desde a noite de quinta-feira e nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira. As manifestações à margem da cúpula do G20 começaram logo no início da semana mas têm vindo a intensificar-se com o início dos trabalhos em Hamburgo.
O recrudescimento dos protestos levou a autoridades alemãs a desencadearem uma operação contra os manifestantes “violentos”, depois do lançamento de coquetéis molotov sobre a polícia e o incêndio de vários carros pelos manifestantes.
Pela manhã, a televisão alemã NTV mostrou várias lojas e um tribunal alegadamente atacados na sequência dos protestos. Diante da dimensão destas manifestações, a polícia alemã considerou que os 20 mil agentes destacados não são suficientes para garantir a segurança e anunciou ao final da manhã um pedido de reforço do policiamento na cidade.
Às primeiras horas do dia, a polícia dispersou um grupo de manifestantes com canhões de água e gás lacrimogêneo, depois de ter sido atingida por tinta preta lançada sobre as autoridades, segundo a imprensa local.
Os confrontos desta manhã aconteceram poucas horas depois da marcha “Bem-vindos ao Inferno”, que teve início na noite de quinta-feira, e contou com milhares de manifestantes. Foi uma das maiores ações de protesto das 30 manifestações previstas e teve como objetivo o bloqueio das principais ruas da cidade e o perímetro de segurança.
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Carlos Seabra
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
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