Umas 20 pessoas com rostos tapados e armados com paus e pedras ingressaram pela força na sede provincial. Romperam as instalações, atacaram o pessoal e fugiram. Deixaram pichações alusivas ao movimento mapuche
A sede da Casa do Chubut na cidade de Buenos Aires sofreu na manhã desta sexta-feira (04/08) o violento ataque de um numeroso grupo de pessoas que irrompeu nas instalações com seus rostos tapados, paus e pedras, e sem trocar palavra alguma com as pessoas do lugar destroçou tudo o que havia a seu alcance.
Na sede que se encontra na rua Sarmiento Nº 1172, no bairro portenho de San Nicolás, deixaram pichações alusivas ao movimento Resistência Ancestral Mapuche (RAM).
Segundo indicou o titular da Casa do Chubut, Germán Sahagun, em FM El Chubut 90.1, “nos destroçaram toda a Casa. Entrou um grupo de uns 15 ou 20 delinquentes. Nem sequer fez uma proclamação, entraram correndo, quebraram tudo, com pedras e paus; disseram de tudo ao pessoal, jogaram pintura nas pessoas; pintaram toda a Casa por dentro, quebraram todos os vidros da entrada. O que fizeram aqui é um ato delitivo grande”.
Sahagun agregou que “casualmente não há nenhuma pessoa ferida, porque voaram vidros e computadores para todos os lados. O que aconteceu diante deles os tocou. As meninas lhes atiraram pintura com aerosol na cara. Não fizeram nenhum tipo de proclamação. Entraram quebrando, a fazer atos vândalos. Entraram a bater, se alguém lhes cruzasse é certo que lhes batiam. Foi um ataque desmedido”.
Ante a consulta sobre a quem poderiam atribuir o ataque, o titular da Casa do Chubut assinalou que “o que escreveram fora foi ‘RAM’ (Resistência Ancestral Mapuche); já vieram este ano em janeiro, que nos atiraram algumas pedras de fora”.
Nas pichações realizadas se pede a “aparição de Seba El lechu”, mensagem que poderia estar relacionado às denuncias sobre a desaparição de Santiago Maldonado, aliás “Lechuga”, cujos familiares denunciaram que desapareceu na terça-feira ao meio-dia quando efetivos da Gendarmeria desalojaram a integrantes da comunidade do Lof Mapuche, em resistência assentada no departamento de Cushamen, em Chubut.
Fonte: agências de notícias
Tradução > Sol de Abril
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Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?