Cartaz solidário aos 12 compas processados pela participação em diferentes lutas contra as prisões, as fronteiras e o mundo do poder e da exploração que teve lugar de 2008 a 2014 na Bélgica.
O ANTI-TERRORISMO BELGA SE LANÇA CONTRA OS ANARQUISTAS E ANTIAUTORITÁRIOS
Um julgamento está sendo preparado contra 12 insubmissos, que a justiça belga se empenha em qualificar como “terroristas”.
Seu crime? Opor-se à ordem estabelecida de forma autônoma e através de ações diretas e, o cúmulo dos cúmulos, assumir publicamente. Seu objetivo? A polícia, os bancos, as prisões, as fronteiras, os centros de confinamento, os patrões, os cobradores, os eurocratas, as câmeras de vigilância… Em suma, tudo o que neste mundo nos explora e nos oprime.
Vigilância, espionagem, rastreamento, escutas telefônicas, instalação de câmeras em casas, tentativas de infiltração, invasões, prisões… E agora um julgamento por “terrorismo” e, portanto, a ameaça de passar longos anos atrás das grades, enfim, podemos dizer que: o Estado está empregando todos os meios disponíveis!
Apesar de todas estas medidas, o dossiê judicial é frágil. E se as lutas são reais, “a associação terrorista” não existe, apenas na imaginação do Estado.
Ao longo dos últimos anos, aqueles e aquelas que escrevem estas linhas, também tentamos opor-nos à realidade deprimente que pretendem que aceitemos como se fosse o melhor dos sistemas. Nós também – como tantas outras pessoas que vêm de muitos horizontes, tomando várias direções – temos sido parte dessas lutas. Nós não podemos também ficar parados enquanto o ar pouco respirável diminui todos os dias.
Nos é inconcebível deixar o Estado ir contra alguns indivíduos, que estão apontando-os, manchando-os, que está sujando tanto as suas formas de luta quanto as ideias.
Portanto, nós pensamos que a mais bela da solidariedade é fazendo a revolta viva, aqui e agora.
Se lutar pela liberdade nos fazem terroristas, serão necessários, em seguida, mais de uma dúzia de lugares no banco dos réus!
Tradução > Liberto
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