Contra o saque da natureza e da sociedade pelo Estado e o Capital
Depois da aprovação da lei sobre as condições meio ambientais (que regem o desvio do Aqueloo) em 2 de agosto de 2017, o funcionamento iminente da represa de Mesojora comprova o fato de que o desvio do rio Aqueloo constitui um tema político principal para os soberanos. Está integrado em um plano mais amplo de saque e venda da riqueza pública, e por sua vez tem sido o maior desejo do Sistema diacronicamente.
A destruição de Mesojora, assim como o saque e o controle da riqueza natural, avançarão sem nenhum consenso social, assim como os memorandos e a dominação do Capital em seus vários protetorados, como o Estado grego. Da mesma maneira está a represa em pé fazem quarenta anos: Com a repressão por parte do Estado. É uma repressão dirigida a qualquer pessoa lutadora. Por outro lado, (esta repressão) trata de silenciar, distorcer e tirar o significado das propostas coletivas que promovem a nível social a solidariedade e a resistência.
Qualquer que seja a conclusão das obras criminosas realizadas no alto fluxo do Aqueloo, a luta pela liberação social e as pessoas que se oporão a qualquer tentativa de funcionamento da represa (central hidrelétrica) sairão vencedores. A luta pela defesa da natureza e da sociedade continuará montando barricadas contra o desenvolvimento capitalista, em qualquer lugar que se manifeste a barbárie capitalista, até a derrocada total do Estado e do Capital.
É certo que todos os que se inteiraram de que os soberanos estão realizando um ataque duplo através das obras do desvio do rio Aqueloo, se oporão a elas tanto em Mesojora como em todas as frentes da guerra declarada contra a sociedade. Tanto contra a industrialização da produção agrícola em Tesalia como contra o controle da água pelas multinacionais que gestionarão as represas depois da venda, e através do “Fundo para a Exploração Eficaz da Propriedade Pública”, os setores rentáveis da Companhia de Eletricidade.
O controle dos recursos naturais constitui uma intenção de suma importância para as guerra dos patrões contra os estratos sociais mais pobres, já que desta maneira os manterão sob uma constante pressão através do abastecimento de água e de eletricidade, que na sociedade atual são uns fatores de sobrevivência fundamentais.
O mesmo crime está sendo cometido a nível mundial: nos rios da Ásia, da África e da América do Sul, onde umas empresas multinacionais colossais (Coca-Cola, Nestlé, etc.) estão gestionando a maior parte dos recursos hídricos, mediante uns governos títeres controlados por elas, e estão exercendo o controle absoluto sobre as populações locais.
A resistência e a luta contra o Estado e o Capital tem que ser globais, em todas as frentes e por todos os meios, contra as escórias do Poder e os que se relacionam com ele. A atitude decente de todos os que resistem junto com os habitantes de Mesojora contra uma catástrofe ecológica e econômica, é a que durante várias décadas tem anulado o funcionamento da represa e o desvio do Aqueloo.
Seguimos lutando pela liberação da natureza e da sociedade das amarras dos soberanos e dos patrões de todo tipo. Nesta luta nossas armas são a solidariedade, a auto-organização e a dignidade.
Local autogestionado de Agrinio, Espaço social livre de Missolonghi Dijos Skepi (Sem Teto), Anarquistas de Igumenitsa, Coletividade anarquista do periódico Guilhotina
O texto em grego:
http://www.ainfos.ca/gr/ainfos03098.html
O texto em castelhano:
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!