Nos últimos dias, uma série de protestos antimilitaristas (passeatas, ações diretas, bloqueios) estão acontecendo nos arredores de um centro de convenções no leste de Londres contra a conferência “Armas Defesa e Segurança Internacional de Equipamentos” (DSEI), a maior feira de material bélico do planeta, com veículos, armas, equipamentos de proteção e tecnologia de comunicações. As armas mais mortais e mais avançadas do mundo estarão sendo exibidas e negociadas para militares de diversos países. Desde o início dos protestos, na segunda-feira (04/09), pelo menos 57 pessoas foram detidas.
Brasil participa dos negócios da morte e da repressão
Na DSEI, que acontece de 12 a 15 de setembro, o Pavilhão Brasil contará com a presença de 22 empresas associadas à Associação das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e do Ministério da Defesa.
Confira abaixo quais empresas brasileiras (ou com sócios brasileiros) estarão participando da DSEI e os principais produtos e serviços que serão apresentados durante o evento:
– Adhara: sistemas, projetos de defesa e representação de produtos na área de defesa e segurança;
– Altave: aeróstatos de vigilância e comunicação e softwares de monitoramento;
– Atrasorb: absorvedores de CO2 para ambientes confinados, como submarinos;
– Atech: família Arkhe, com soluções de comando e controle, sistemas embarcados, cybersegurança e treinamentos;
– CBC: munições militares (armas curtas, rifles e médio calibre);
– Condor: tecnologias não letais, como cartuchos e granadas lacrimogêneas, munições de impacto e armas elétricas;
– Consub: integração de sistemas de vigilância, comando e controle, desenvolvimento dos sistemas de controle tático e de armas;
– Embraer: aeronave militar KC-390;
– Emgepron: munições de grande calibre e embarcações militares;
– Fulstandig: serviços de transitário para empresas que participam de eventos no Brasil e no exterior, com serviços aduaneiros, agenciamento de cargas e liberações junto ao Exército Brasileiro;
– Logsub: serviços de consultoria em Defesa;
– M&K: serviços de assessoria logística, representação internacional, desenvolvimento de produtos, transporte logístico internacional;
– Mac Jee: distribuição de componentes eletroeletrônicos no setor militar e apresentação do Armadillo TA-2, sistema lançador 4X4;
– Omnisys: radar de controle de tráfego aéreo, equipamentos embarcados em satélite, guerra eletrônica e controle e rastreio;
– Poly Defensor: PSI-PRO, tecnologia não letal;
– SKM: desenvolvimento de soluções na área de Defesa;
– Simtech: representação comercial, marketing e consultoria para empresas estrangeiras e brasileiras;
– Smart Power: holding que agrega as empresas Safety Wall, responsável pelo Sistema Móvel de Avaliação Balística e a Domus, que desenvolve moradias temporárias.
– Taurus: armamentos variados;
– VMI: tecnologias para geração de imagens, através de raios-x.
#StopDSEI
Atualizações, “Stop the Arms Fair”: www.stopthearmsfair.org.uk
Mais fotos:
agência de notícias anarquistas-ana
Em câmera lenta
preguiça na imbaubeira
passa a outro galho.
Anibal Beça
ESTIMADAS, NA MINHA COMPREENSÃO A QUASE TOTALIDADE DO TEXTO ESTÁ MUITO BEM REDIGIDA, DESTACANDO-SE OS ASPECTOS CARACTERIZADORES DOS PRINCÍPIOS GERAIS…
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…