Várias centenas de manifestantes reuniram-se em Alexanderplatz, em Berlim, em protesto contra a subida da extrema-direita nas eleições legislativas da Alemanha. A imprensa local, como o Bild ou a Der Spiegel. refere que o ruído dos manifestantes é forte e que as concentrações antifascistas já se alastraram à cidade de Colônia e de Frankfurt.
O impacto dos mais de 13% dos votos conseguidos pelo partido Alternativa para a Alemanha (AfD) não deixaram os queixosos indiferentes, que temem as consequências da nova terceira força política germânica. Para tentar controlar os manifestantes, as autoridades policiais encontram-se em força nos principais ‘epicentros’ dos protestos e estão a fazer atualizações através da rede social Twitter. A polícia alemã refere que foram atiradas garrafas às forças de segurança.
Na voz do Conselho Central de Judeus na Alemanha, a federação de judeus alemães, os membros deste grupo étnico e religioso também mostraram o seu desagrado. O presidente da organização fundada em 19 de julho de 1950, Josef Schuster, confessou que, “infelizmente, os nossos medos tornaram-se realidade”.
“Um partido que tolera ideias de extrema-direita nas suas fileiras e aponta o dedo às minorias no nosso país agora é representado não apenas em quase todos os parlamentos dos Länder [estados da Alemanha], mas também no Bundestag [Parlamento]”, disse, em declarações citadas pelo diário alemão Frankfurter Rundschau.
Pelo contrário, pouco depois de terem sido conhecidos os primeiros resultados, Marine Le Pen mostrou-se feliz pelo sucesso da extrema-direita na Alemanha. A líder da Frente Nacional deu os parabéns aos parceiros alemães, destacando a “pontuação histórica” obtida pela AfD e garantindo que se trata de um “despertar dos povos europeus”.
“Parabéns aos nossos aliados da AfD por esta pontuação histórica! É um novo símbolo do despertar dos povos europeus!”, escreveu a dirigente da extrema-direita francesa, também no Twitter.
Fonte: agências de notícias
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!