Comunicado Público desde Puerto Montt-Melipulli
Em 20 de outubro os familiares do companheiro anarquista Santiago Maldonado reconheceram que o corpo encontrado no Rio Chubut era o de Santiago. Como coletividade anarquista desde o outro lado da cordilheira, temos a obrigação de honrar a memória de Santiago lutando para que se esclareça todo o sucedido naquele 1º de agosto na comunidade mapuche PU LOF CUSHAMEN DE CHUBUT e sobretudo para que seu exemplo e memória se mantenha viva na luta contra o Estado/Capital.
Sabemos que o companheiro entregou a vida apoiando a luta dos irmãos mapuche que mantêm um conflito com o capitalista Italiano Luciano Bennetton, sabemos também que foi assassinado pela gendarmeria, e nos somamos à única verdade; seu corpo morto foi plantado a mais de dois meses depois no Rio Chubut pelo Estado Argentino para continuar com sua montagem. Nos somamos ao chamado dos familiares de Santiago Maldonado:
“Aos meios de comunicação, às organizações sociais, de direitos humanos, sindicatos, às pessoas que nos acompanharam nas marchas por Santiago, lhes pedimos que sigam mantendo o clamor por Justiça, com mais força que nunca e em paz. Às forças políticas, que façam o maior esforço para apoiar e garantir todas as ações que nos ajudem a encontrar a Verdade e conseguir Justiça”.
Por esta razão convocamos a todo/a companheiro/a anarquista de Puerto Montt, a toda pessoa consciente, a nossos/as irmãos/as do povoado Mapuche e a todo aquele que queira se solidarizar com sua causa, a participar de uma concentração esta segunda-feira 23 de outubro às 19 horas na Praça de Armas de Puerto Montt.
Junto a isto daremos início, contra qualquer estratégia comunicacional de desviar a atenção, a uma campanha propagandística para divulgar o assassinato e a razão pela qual o Estado Argentino atacou um irmão.
Santiago Maldonado estará presente em cada pulsação daqueles/as que levamos um mundo novo em nossos corações assim como os companheiros anarquistas caídos deste lado da cordilheira!
Saúde e Revolução Social!
Tradução > Sol de Abril
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O gari folheia
o livro de poesias—
Voa passarinho!
Regina Ragazzi
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!