Apesar dos reforços da polícia no centro da capital, em uma noite fria de novembro, várias dezenas de anarquistas marcharam no centenário da revolução. Perto da estação de metrô Chistye Prudy, os anarquistas exibiram uma faixa que dizia: “Ditadura, pobreza e corrupção, apenas uma saída – Revolução!”, e marcharam energicamente pelas ruas gritando slogans pedindo luta de classes, solidariedade, revolução social e a construção de um mundo novo e justo.
A ação não foi permitida, não consideramos necessário pedir permissão às autoridades para marchar na rua. Podemos caminhar e respirar mais livremente sem o acompanhamento de um comboio policial. Além disso, nas condições atuais da ditadura, as pessoas são encorajadas a participar de ações coordenadas pelas autoridades, onde todos os participantes serão registrados e monitorados pela polícia: estupidez e provocação.
Lembre-se, a verdadeira revolução social de libertação que anarquistas e revolucionários do passado sonharam não é deixada no passado, mas está esperando no futuro. A revolução é a única solução para resolver todas as contradições e problemas gerados pelo sistema capitalista. A luta contra as manifestações individuais do capitalismo e do Estado, como a pobreza, a corrupção, a ilegalidade policial e a arbitrariedade das autoridades, não tem perspectivas, a menos que tenhamos em conta as verdadeiras causas dos males sociais: o Estado e o capitalismo. Caso contrário, ao tentar resolver as contradições sociais ao mudar o governo sem destruir o Estado e criar um novo sistema democrático, os novos ladrões e ditadores simplesmente substituirão os antigos, conforme demonstrado pelas experiências das duas revoluções de 1917. E, claro, isso deve ser levado em consideração no futuro.
Fonte, fotos e vídeo: https://vk.com/wall-34380444_151925
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
copo de vinho,
um olhar e um toque:
te adivinho…
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!