O objetivo do Novembro Libertário é dar visibilidade às ideias e práticas libertárias a fim de desconstruir estereótipos que frequentemente às caricaturizam, e mostrar a todos e todas que o anarquismo ancora-se vigorosamente na atualidade crítica de nosso mundo.
Para isto, concertos, espetáculos, filmes, debates e encontros na programação.
Não, a resignação não está em nosso horizonte.
Não, a cultura do poder, da meritocracia, do capitalismo, do patriarcado, do nacionalismo não fecharão nosso horizonte.
A entrada do estado de urgência no direito comum, não é senão o símbolo de um Estado sempre predador, que persegue e mata aos poucos todas as formas de pensamento e da ação insurgentes. Ela mata ou maltrata mulheres, homens, trans, jovens, imigrantes ou simplesmente os pobres, os “preguiçosos”, os “sem nada”, nós, você, eu.
Sim, estamos em conflito. Nós nos mobilizamos contra as regressões sociais que surgem em toda parte, contra “as lei Trabalho”! e todas as ordenanças autoritárias. Nossas mobilizações são imprevisíveis: elas ocorrem de formas diferentes, segundo a experiência vivida de cada um entre nós, nossos lugares de trabalho e de vida.
Nossas culturas libertárias oferecem ferramentas e armas para refletir e agir de outra forma, para desconstruir as morais e as injunções econômicas autoritárias e verticais, aquelas da economia capitalista-produtivista. Essas ferramentas, à disposição de todo-a-s e cada um-a e colocadas em prática aqui e agora visam a emancipação individual e coletiva e a crítica das injustiças e das instituições políticas e sociais repressivas.
Há vários anos, os libertários de Lyon propõem ocupar, durante o mês de novembro, todos os espaços possíveis e imagináveis afim de apresentar essas ferramentas. Livros, debates, shows, teatro, poesia, comidas, encontros, poemas – mil e uma maneiras de se reencontrar e se dispersar, para sonhar-falar-organizar uma sociedade cujo horizonte será pintado com cores do anarquismo estão no programa. Estaremos por toda parte.
Mais infos, programação: novembrelibertaire.info
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Lucas Eduardo
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!