Os participantes pediram a absolvição de Pablo e Jorge, presentes na manifestação, e a demissão de Alberto Bretón
Várias centenas de pessoas pediram neste sábado (18/11) a absolvição de Pablo e Jorge, presentes na manifestação, e a demissão de Alberto Bretón, por causa do quinto aniversário do 14N.
A manifestação foi encabeçada por uma faixa com os dizeres ‘O NÃO Caso do 14 N’ seguida de letreiros nos quais se assegura que não existem provas nem vídeos sobre o caso: não há caso, concluem.
Cinco anos depois e com o ânimo “intacto” como no primeiro dia “por demonstrar sua inocência”, o aniversário deste ano conta com uma citação importante para o caso porque já tem data para o julgamento que acontecerá nos próximos 9, 10 e 11 de abril de 2018. Por isso “ainda que apenados” porque “o processo em si está sendo uma injustiça e não deveria haver esta situação” também sentem “alívio” porque já tem uma data prevista: “nos colocam um horizonte que nos faz ver o final”.
Assim o explicou uma das porta vozes da Plataforma Stop Represión, Sonia Diarte, que recordou que “ainda que já seja tarde para a retirada de acusações, ao haver uma data para o julgamento, seguimos pedindo a absolvição para Jorge e Pablo porque não há nenhuma prova a respeito”. A partir de agora, e com o olhar posto nessas datas, “organizaremos a atividade da plataforma de cara aos próximos meses para mover-nos por toda a cidade e seguir apoiando, efetivamente, a Jorge e Pablo”.
Uma das atividades mais esperadas será, previsivelmente, “uma grande manifestação no próximo 7 de abril para visibilizar esta situação e denunciar a montagem policial que existe motivada por dar um castigo exemplar e atemorizar à rua”.
Após cinco anos “longos” e ainda que “as vezes as energias se desgastam, o apoio das pessoas nos motiva a seguir adiante porque vai crescendo e isso nos impede decair”, finalizou.
A manifestação começou passadas as 12 horas deste sábado desde a “Glorieta do Doctor Zubía” e nela, centenas de pessoas quiseram mostrar seu apoio aos dois processados após uma faixa na qual se podia ler ‘O NÃO Caso do 14 N em Logroño’ e ’14N o aniversário da Vergonha’. Durante o percurso, os participantes também emitiram gritos como ‘Pare Repressão’, ‘Vergonha’ ou ‘Não estão sós’.
Presentes na manifestação também se encontrava, Jorge e Pablo que agradeceram o apoio da cidadania e recordaram que “não vamos ficar em casa com medo, queremos receber o apoio destas pessoas que é o melhor que nos pode acontecer”.
De cara ao julgamento, indicaram, “vamos com toda nossa força” porque “confiamos na absolvição, é nosso único pensamento” já que, para eles, “o incrível é que depois de cinco anos sigamos assim em um julgamento irregular porque a acusação não tem nenhuma prova”.
“Agora sabemos que nos ficam cinco meses, vislumbramos o final, e vamos demostrar nossa inocência e que estamos todos unidos”.
O ‘não caso’
Na terça-feira passada (14/11) completou-se cinco anos desde que ocorreram os fatos pelos quais se enfrenta a possibilidade de ir ao cárcere: uns confusos incidentes após a manifestação pacífica que pôs fim à greve geral do 14 de novembro do 2012. uma greve que trouxe algo desconhecido nesta terra em décadas. E é que três sindicalistas se enfrentam a umas petições de cárcere inusitadamente duras para este tipo de fatos: até três anos de cárcere para Merino, mas mais de seis para seu companheiro do sindicato CNT, Pablo Alberdi. O terceiro acusado, I.I., é um militante da UGT que fugiu sempre dos focos, em uma estratégia diferente, mas que se enfrentava também a mais de quatro anos de cárcere. O julgamento contra os três acusados está assinalado em Logroño para os dias 9, 10 e 11 de abril de 2018.
> Fonte, vídeo e galeria de fotos:
http://www.larioja.com/la-rioja/personas-manifiestan-aniversario-20171118124211-nt.html
Tradução > Sol de Abril
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agência de notícias anarquistas-ana
Gotas de sangue
estão prestes a pingar:
pitangas maduras.
José N. Reis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!