Orlando Vitor, da organização não-governamental Parrhesia, produziu um rap para marcar a passagem de um mês da ação policial contra a sede da entidade, localizada na Travessa dos Venezianos, Cidade Baixa, em Porto Alegre. No dia 25 de outubro, ele foi acordado por volta das cinco horas da manhã por um forte aparato policial que participava de uma operação contra grupos anarquistas acusados de formar uma “organização criminosa”. Na ação, Orlando Vitor teve os computadores com os quais trabalhava apreendidos pela Polícia e ainda não conseguiu reaver os mesmos.
Fundada em 2011, a Parrhesia é uma organização não-governamental que atua junto a movimentos sociais nas áreas de direitos humanos, cultura, educação e comunicação popular, premiada em 2013 e 2015 pela Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) por boas práticas em direitos humanos.
Representando a Parrhesia, Orlando participou do Fórum Social da Tunísia, em 2015, e do Fórum Social do Canadá, em 2016. Também participou de um seminário internacional em Bruxelas, onde defendeu, entre outras coisas, a luta anti-cárcere. Em 2017, ajudou a organizar o Fórum Social das Resistências, em Porto Alegre, e está trabalhando agora para a realização do Fórum Social Mundial de 2018, em Salvador.
No clip do rap que produziu (link abaixo), Orlando Vitor, fala um pouco sobre a situação que está vivendo, sobre os prejuízos que sofreu com a ação policial e também sobre a luta anti-cárcere com a qual está comprometido. O rap “Mais um preso mais um caso” foi gravado no studio Dunas Rap, de Pelotas, homenageia Maurício Norambuena e conta com as participações dos rappers Tampa Diteto e Chycuta Mrs, ambos egressos do sistema prisional.
> Confira o rap aqui (06:46): https://www.youtube.com/watch?v=1o8y1mSUoMQ
Fonte: https://www.sul21.com.br/jornal/rap-marca-passagem-de-um-mes-da-acao-policial-na-ong-parrhesia/
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Velha cidade silenciosa…
O perfume das flores flutuando
e à noite um sino a cantar.
Bashô
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!