Víctor Tormo, militante da CGT em Castellón, não será julgado por um delito de revelação de segredo a que enfrentava esta manhã por causa da acusação de seis policiais. A acusação particular retirou finalmente as acusações e o julgamento que estava previsto para hoje (04/12) às 9h30 foi suspenso.
Assim pois, a Promotoria, reafirmando em sua tese inicial de que não havia delito, apoia esta decisão, o que supõe a absolvição do sindicalista para quem a acusação pedia três anos de cárcere e 12.000 euros de indenização por ter colocado uma foto faz cinco anos no Facebook [de policiais à paisana num protesto].
Desde as primeiras horas da manhã, dezenas de pessoas se encontravam concentradas na Cidade da Justiça de Castellón para mostrar sua solidariedade com Víctor e manifestar o rechaço à repressão social. Dois ônibus chegaram desde Barcelona e Valência, e entre os participantes se encontravam membros de diferentes organizações sindicais, sociais e políticas.
Víctor Tormo destaca desta boa notícia que “sem mobilização, organização e solidariedade este resultado não teria sido possível”. Acrescenta também que “com a Lei Mordaça seu caso teria terminado, certamente, com uma sentença condenatória”.
A CGT-PV se felicita deste desenlace por significar uma clara vitória frente à criminalização do protesto e da liberdade de expressão e agradece a mobilização e as mostras de apoio recebidas.
Gabinete de Imprensa CGT País Valência
Fotos: Antonio Pérez Collado e Emilia Moreno (Equipe Comunicação CGT-PV)
Tradução > Sol de Abril
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
A vasta noite
não é agora outra coisa
se não fragrância.
Jorge Luis Borges
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.