Frente aos movimentos sociais que consideravam a Cultura como um templo que o trabalhador tem o direito de possuir, a proposta anarquista distinguiu-se por negar que da Cultura estabelecida, produzida e difundida pela burguesia, se pudesse obter algo positivo para a emancipação da classe trabalhadora.
Para alcançar isto havia que se criar um modelo cultural próprio, totalmente à margem do existente, com novos conceitos e processos de gestão “do cultural” e do conhecimento. Além disso, a revolução cultural deveria preceder à social: só assim viria para ficar. Conhecer a fundo a realidade para poder transformá-la. Por isto, a entusiasta explosão de editoras e publicações marginais que aconteceram nas primeiras décadas do Século XX, cujo intenso brilho encantou inclusive a esquerda republicana em um momento crucial da nossa história. “Leer en Rojo” analisa as editoras e as publicações daquele arrebatador período cultural, onde os livros haviam de ser a argamassa onde se construía um Novo Mundo.
Alejandro Civantos Urrutia é Doutor em Literatura Comparada pela Universidade de Granada, e professor no IES Arjé (Chauchina), onde é Chefe de Estudos. Como pesquisador participou no projeto do Centro de Documentação Crítica de Madrid sobre a literatura avançada dos anos 20 e 30, colaborando com dois ensaios, “La izquierda radical en la crisis de la monarquía” e “La revolución editorial de El nuevo romanticismo“, recolhidos em “Una generación perdida” (Stockcero,2013). Publicou na revista “Sociocriticism” (2016) um estudo sobre a editora anarquista cordobesa “Renovación Proletaria“. Participou também em revista de criação literária como “Artegnos“, “Istmo” e “Hijos de la Lira“. É autor do volume de relatos “Mujeres en día lluvioso” (LGR, 2014).
Leer en rojo. Auge y caída del libro obrero (1917-1931)
Alejandro Civantos Urrutia
Col. Investigación, 3
FAL, Madrid, 2017
324 págs. PVP: 12 euros
Fundación de Estudios Libertarios Anselmo Lorenzo
C/Peñuelas, 41 -28005 Madrid-Espanha
Twitter: @FAnselmoLorenzo
Tradução > Rosa e Canela
agência de notícias anarquistas-ana
inútil, inútil
a forte chuva
mergulha no mar
Jack Kerouac
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!