No domingo 21 de janeiro de 2018 se realizou em Tessalônica uma manifestação nacionalista com a participação de dezenas de milhares de pessoas. Antes e durante a manifestação os grupos de diferentes fascistas se aproximaram do edifício da okupa. O primeiro ataque não foi incendiário. Durante o segundo, um grupo de pessoas entrou no edifício da okupa e ateou fogo ao mesmo tempo que outros atiravam pedras e rojões desde fora. Uns minutos mais tarde o edifício estava ardendo.
Um pouco antes dos ataques à okupa Libertaria a okupa Sxoleio (Escola) havia recebido outro ataque fascista. Um grupo de fascistas-neonazis, aproveitando a tolerância da Polícia, atacou o Centro Social Ocupado Sxoleio com pedras e sinais de fumaça. O ataque foi repelido pelas pessoas que naquele momento se encontravam dentro do edifício da okupa.
Estes ataques foram realizados em um período de aumento do nacionalismo no país, por causa do tema das negociações entre o Estado da Grécia e o Estado da Macedônia sobre o nome deste Estado. O Estado grego não reconhece o nome usado por este Estado, empregando argumentos nacionalistas. A mesma atitude nacionalista tem este Estado. Desde logo o tio Sam necessita a anexão deste Estado à OTAN para usá-lo como base militar, por isso que quer acabar o quanto antes com o tema da denominação. Por esta razão se reiniciaram as negociações entre os dois Estados, desencadeando as reações dos nacionalistas-fascistas, sobretudo no território do Estado grego.
Marchas e ações antifascistas se realizaram ontem (21/01) em Lárissa, Heraklion e Patras, em solidariedade com a okupa Libertatia e em resposta ao ataque incendiário fascista. Notamos que pequenas concentrações antifascistas haviam se realizado em Atenas e Tessalônica. Em Atenas, umas horas antes da manifestação nacionalista em Tessalônica um ônibus com pessoas que iam para Tessalônica recebeu um ataque com pedras e outros objetos.
O texto em castelhano:
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Entardece,
Gaivotas riscam o céu
Flores brancas nascem na mata
Betty Mangucci
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!