As atividades do grupo identificado como “Carecas do Brasil”, acusado de espancar um jovem na última quinta-feira (18/01/2018), no bairro Benfica, agora estão sob a mira do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Atendendo determinação do procurador-geral de Justiça, Plácido Rios, o Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) instaurará procedimento de investigação criminal. Coordenado pelo promotor de Justiça Humberto Ibiapina, o Nuinc deve apurar crimes de intolerância que estariam sendo praticados por integrantes de supostos grupos de skinhead em Fortaleza. Além da recente agressão, aparentemente por razões de intolerância, o MPCE também irá investigar publicações em redes sociais que fazem apologia ao antissemitismo, discriminação e preconceito étnico e sexual, crimes previstos na Lei Nº 7.716/89.
“O MPCE investigará cabalmente todas as condutas que venham a amoldar-se aos conhecidos ‘crimes de ódio’. Lamentável que nossa sociedade ainda tenha que conviver com isso. Repugnante que um ser humano desrespeite ou atente contra a vida ou liberdade de outrem em razão de preconceito ou intolerância sexual, étnico racial ou religiosa. Tais fatos precisam ser investigados com absoluta prioridade e, caso venham a ser confirmados, os responsáveis precisam ser punidos com rigor”, destaca, em nota, Plácido Rios.
O caso ocorreu por volta das 21h, na Praça da Gentilândia. Um universitário de 23 anos teria sido atacado por um grupo. A reação, segundo integrantes do “Carecas do Brasil”, aconteceu por que a vítima arrancou um dos cartazes colados pelo grupo. Com os dizeres, “Carecas na ativa – o inferno voltou”, a colagem apresentava mensagens antissemitas, antimaçonaria, contra o comunismo, anarquismo, as drogas e a favor do fascismo.
agência de notícias anarquistas-ana
nuvens no céu
a andorinha anuncia
a chuva de verão
Estrela Ruiz Leminski
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!