O Jornal MAPA lançou recentemente a sua primeira campanha de crowdfunding no PPL – Crowdfunding Portugal. O projeto necessita de 6000€ até 16 de março de forma a garantir a sua continuidade. Entre leitores, apoiantes e colaboradores podemos manter o MAPA nas ruas por muitos anos.
Apoia a Informação Crítica e Livre.
> Contribua aqui: https://ppl.com.pt/prj/mapa
O QUE É
O MAPA é um projeto de informação crítica que edita, trimestralmente, o jornal MAPA em papel e anima o site jornalmapa.pt. Foi fundado em 2012 e desde então publicou 18 edições, tendo começado com apenas 16 páginas e chegando hoje às 48.
Notícias, reportagens, ilustrações, fatos e opiniões, a partir de uma perspectiva livre e, portanto, longe da esfera de influência de partidos políticos ou grupos econômicos de qualquer cor ou sabor. O MAPA propõe nas suas páginas o desenvolvimento da crítica enquanto alimento e incentivo do pensamento e de práticas de autonomia e liberdade em todos os aspectos da vida. Um jornal gerado a partir de um coletivo de diversidade libertária, que vê na informação uma ferramenta para a transformação social, e num projeto de informação a criação de uma alternativa consistente aos espaços informativos dominantes em Portugal, ligados, na sua maioria, a grandes interesses políticos e as grandes corporações de mídia.
O MAPA é uma ferramenta na divulgação das ideias e dos debates que se desenvolvem em torno de lutas sociais, ambientais e econômicas, que nascem na sociedade portuguesa e no resto do mundo.
Nas suas páginas têm presença habitual temas estruturantes da atualidade, como as transformações e os processos destrutivos do território rural e natural, as implicações ecológicas e sociais dos modelos de desenvolvimento, como o energético e alimentar, impostos aos habitantes deste planeta, a violência policial, o controle do Estado sobre os cidadãos, as cidades e o espaço urbano. O MAPA é um canal de comunicação mas também um território de resistência em tempos de guerra.
COMO FUNCIONA
O projeto é pensado e gerido por um coletivo editorial que se organiza de forma horizontal e através da Associação Mapa Crítico, onde o uso dos recursos online são essenciais dada a dispersão geográfica dos seus elementos. É em assembleia que são tomadas as decisões sobre o que publicar e como organizar as edições e toda a estrutura. No MAPA o trabalho é voluntário, seja ao nível das colaborações, como a escrita de artigos, ilustração, fotografia e design, seja ao nível da distribuição e a gestão do projeto em papel e na web. O coletivo segue também um modelo aberto em que propostas podem ser apresentadas vindas de leitores, da sua comunidade de apoiantes ou do público em geral.
DO QUE PRECISAMOS
O financiamento provém maioritariamente do sistema de assinaturas, de donativos e, numa parte mais reduzida, da venda direta de exemplares. Devido ao crescimento da sua estrutura (aumento do número de colaboradores e da rede de distribuição) existe uma necessidade crescente de recursos e concretamente, de dinheiro. Após cinco anos, a conclusão é de que necessitamos de uma base sólida e permanente de financiamento para fazer face a este crescimento e à necessidade de continuar por muitos mais anos a publicar informação crítica.
Para fazer frente ao ano de 2018 necessitamos de 6000€. Estes custos, abaixo dos custos reais do projeto, são o limite inferior que garante a nossa sobrevivência e nos permitem planejar, de forma confortável e segura, o futuro econômico do projeto sem interromper a publicação do jornal.
As contas claras:
Comissão PPL: 516,60€
Impressão do jornal MAPA: 3.564,21€ (65%)
Distribuição: 1.096,68€ (20%)
Custos fixos: 822,51€ (15%)
Conteúdo relacionado:
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2017/11/16/portugal-saiu-a-nova-edicao-do-jornal-mapa/
agência de notícias anarquistas-ana
Fumaças vermelhas
da tempestade de pó
devoram o sol.
H. Masuda Goga
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!