Amro Hamroush, chefe da Comissão de Religião do Parlamento do Egito, apresentou projeto de lei que, se aprovado, criminaliza quem não acreditar em Deus.
“Além de não ter doutrina, os ateus insultam as religiões abraâmicas”, disse ele.
A influente entidade islâmica Al-Azhar apoia o projeto de lei.
“Todos que foram seduzidos pelo ateísmo devem ser punidos”, disse Mohamed Zaki, porta-voz da associação.
O projeto de lei tem também o respaldo do governo.
Em 2014, ao assumir a presidência, Abdel-Fattah el-Sissi concordou em elaborar um plano para, com “recursos educacionais, sociais e psicológicos”, “eliminar” a influência ateísta entre os jovens.
O Egito tem 92 milhões de habitantes. A maioria (90%) é islâmica sunita.
Em tese, o regime de governo é laico, mas no Egito está cada vez mais perigoso dizer que Deus é uma ficção.
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