Na Grécia, na Turquia e na Macedônia, o inimigo se encontra nos bancos e nos ministérios
A questão do nome do país vizinho se tornou relevante novamente devido ao aumento da defesa da União Europeia e da OTAN, dois instrumentos supranacionais do poder econômico e militar, e também pelo desejo da capital grega de expansão no país da Macedônia. Em outras palavras, a disputa pelo nome foi iniciada mais uma vez para servir aos interesses econômicos, militares e políticos das elites no poder. Por essa razão, o nacionalismo e a polarização se estabeleceram dos dois lados da fronteira.Ao mesmo tempo em que a pobreza, o controle, a exploração e as exclusões se intensificam, o Estado grego tenta estabelecer a “paz” social entre o explorador e o explorado na comunidade imaginária da nação, através da narrativa de que o “nosso” inimigo é uma ameaça nacional e não a luta de classes.
O nosso inimigo é o Estado, o capital e suas reservas fascistas.
Solidariedade ao Centro Social Livre Scholio, à ocupação Libertatia e ao teatro auto-organizado Empros.
Nossos aliados são as ocupações, os projetos auto-organizados e aqueles que lutam contra o mundo autoritário.
Nossa luta é contra a exploração e a repressão de humanos por humanos, por um mundo com igualdade, solidariedade, justiça e liberdade. Nossa luta é internacionalista, contra a pátria e as fronteiras, contra o nacionalismo e a xenofobia.
É nosso dever de classe, político e internacionalista nos tornar a barreira contra o nacionalismo local e internacional, assim como contra a nova onda de ilusão nacionalista criada generosamente pela mídia, pela igreja e pelos partidos políticos sobre o chamado “problema da Macedônia”.
Contra os antagonismos geopolíticos do Estado, que transformaram o mundo em uma zona de guerra, vamos incentivar a solidariedade entre as pessoas e deixar bem claro que nós não vamos nos tornar um pedaço de carne para suas armas.
Ao invés dos Bálcãs com nações-estados divididas e sangrentas, vamos trabalhar por uma península balcânica sem as cicatrizes das fronteiras e sem divisões religiosas e nacionalistas. Vamos trabalhar para que os Bálcãs se tornem um espaço de movimento livre tanto para locais quanto para imigrantes, os Bálcãs como uma grande comuna, os Bálcãs daqueles sem poder.
Lutas internacionais contra o nacionalismo, a guerra e o fascismo, pela subversão do Estado e da barbárie capitalista.
Pela revolução social, pela anarquia e pelo comunismo.
MANIFESTAÇÃO INTERNACIONALISTA DOS BÁLCÃS
Sábado, dia 10 de março, às 12h. Em Kamara, Tessalônica.
Grupo Anarquista de Atenas, Vogliamo tutto e per tutti
Tradução > César Antonio Cázarez Vázquez
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Marcelino Lima (Suzumê)
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!